31 de agosto de 2006

Sanjo



















(foto daqui)

- Muãe... qué uns téineze Adidaze...
- U cuê?
- Unje téineze Adidaze...
- Unje téineze Janjo... éi?
- Nã... unjAdidaze...
- Na oive ban... Unje téineze Janjo?
- ó muãe...
- u cuê...
- Tá ben... téineze Janjo...

A Depilação

Tenho uma grande malapata com a depilação. A minha anterior arranca o pelo era uma sádica completa: como ela gostava de entornar cera quente nas virilhas e perguntar, "Doí?" com ar falsamente compungido e zás arrancava a faixa.
Agora tenho uma depiladora nova. É simpática e não faz doer.
Conta sempre muitas histórias, assim como eu, pois claro está.
Hoje disse-me: "Não sabe o que me aconteceu! Depilei um Tony Ramos!!!"
A história era a seguinte: um Tony Ramos português, em altura de lua de mel e de abalada para praias tropicais, resolveu depilar o peito e as costas. A cena deve ter sido impagável. A namorada tentava segurar-lhe a mão tipo apoio moral estão a ver, enquanto a depiladora aplicava bandas de cera, que logo ficavam repletas de pelo. Ele repudiava o apoio da namorada que só dizia "Mas para mim é igual, só estás a fazer a depilação para parecer bem na praia.." Demorou horas, gastou quatro vezes mais cera do que o habitual e o Tony Ramos dorido deve ter gasto os pulsos de tanta força em agarrar-se à marquesa. E paragens..teve que haver paragens..ele não aguentava a dor.
Moral da história: se és o Tony Ramos, nada a fazer...é deixar o pelo aquietar.
Estou-me ainda a rir, mas de facto doí que se farta. Não imagino a depilação no peito..embora nas axilas seja muito má também:)

Diário de Viagem (II) 17Ago06

Quando chegamos a Ierapetra era noite cerrada e o vento soprava. Soprava quente e forte, como nunca tinha visto. Soprava sem parar, lá bem do fundo da ilha, num sopro forte que vergava as oliveiras e arrastava as pessoas.
Nunca vi um vento assim. Durante horas, até dias, nem uma brisa…e o calor torna-se quase sufocante. Depois, de repente, uma rabanada, duas e o vento instala-se e reina… e refresca. O vento, que à noite quase assusta, de dia é uma bênção.
Nunca percebi como lhe chamam aqui, a este vento… korop, será?

Ierapetra é bonita, pequena e pacata. Até parece que a enorme chusma de turistas – sim, nós!– lhe passa ao lado. Tem pouco para ver - um forte Veneziano, ruínas duma mesquita e um pequeno museu arqueológico - mas tem muito para passear. Gostei especialmente do longo paredão, cheio de esplanadas, com o mar a morrer ali mesmo ao lado, devagarinho e sem barulho.

Vão ser umas boas férias, tenho a certeza!




PP: Gosto das horas calmas das tardinhas!

30 de agosto de 2006

Horas

A minha hora favorita é quando estou na cama e vejo a lua entre os prédios.
Dá assim uma suavidade cá dentro...
A T Manda!

aqui vai um TPC!

qual é a altura do dia que mais vos agrada?

para mim existem 2 momentos especiais no dia:
1) de manhã, quando o sol entra pela janela do quarto & me acorda.
2) ao fim do dia, quando o sol se afasta, criando um horizonte cheio de contrastes!

Acordei com esta música a bailar-me na cabeça

Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar

Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz

Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também

Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego

Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção

Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar

Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti

Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver

Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego

Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção


- Zeca Afonso -

TPC autocoiso

O título da minha autobiografia?

Vida, e tudo.

Porque sim. Mas é para, pelo sim, pelo não, caber lá dentro o que poderia ficar de fora. Almada incluído.
A vírgula, tipo notação de Oxford, é de propósito.

29 de agosto de 2006

AuToBioGraFia

se algum dia tivesse a ideia de escrever a minha versão da minha vida, chamar-lhe-ia: Quase.



«Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim... -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

............................................................
............................................................

Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...»


Mário de Sá-Carneiro
Paris, 13-5-1913

Diário de Viagem (I) 16Ago06

Hoje foi a primeira vez que viajámos num vôo charter, nunca tinha calhado… Minto, já tinha! Mas foi há muito tempo, mesmo há muito, há quase quinze anos, numa das nossas primeiras viagens ao estrangeiro, a Paris, ainda éramos tão novos. Acho que, talvez por isso, tudo nos pareceu muito bom, extraordinário e maravilhoso.
Mas não hoje!
O avião era pequeno, abafado e apertado. Tinha umas hospedeiras velhas, feias e antipáticas. A comida ainda era – se possível – mais plástica que o habitual e cobraram uma data de Euros pelas bebidas e vinho.
Mas o pior de tudo, foi o avião estar cheio de portugueses, só portugueses. Pude presenciar e apreciar – e às tantas até participar - à estranha forma como os tiques e manias de todos os dias se elevam à perfeição, numa permanente e ostensiva exibição da nossa alegria e do nosso sucesso. Não lhe chamaria uma feira, porque apesar de tudo é mais comedida, mas é claramente o teatro das vaidades.
E eram pessoas que tiveram o bom gosto de escolher Creta. Nem me atrevo imaginar o que será uma coisa destas para Punta Cana ou Riviera Maia.

PP: Uma autobiografia?? Sei lá... Só penso escrever uma já bem vivido. Poder-se-á chamar "Os Primeiros Cem Anos".

Auto quê?

Porque raio haveria eu de escrever uma auto-biografia. Aliás, porque raio alguém o faz? É um género perfeitamente desinteressante, presunçoso e falho de objectividade. Tal como as biografias autorizadas pelos biografados. São géneros literários sujeitos à mais infame limitação da liberdade. A censura. Outra coisa é escrevermos sobre as nossas memórias. Aí escrevemos sobre os outros, sobre o que nos lembramos dos outros. Continua a ser subjectivo, como qualquer acto de interpretação, mas pode ser muito interessante para dar a conhecer os que se cruzaram connosco e através dessa leitura dos outros permitir ao leitor ler-nos a nós próprios.
De qualquer forma e para não ser acusado das mais variadas coisas, entre as quais de pseudo-intelectual, sempre posso propor um título para um livro de página e meia que alguém queira escrever sobre este asno. "O diletante".

TPC

Acho que a minha vida não daria um livro muito interessante. Mas podia chamar-se assim: "História de uma rapariga normal que tenta não chatear ninguém e que se sente feliz quando ajuda os outros".

28 de agosto de 2006

As minhas memórias...ò tempo volta para trás...a minha história....o estranho caso da mulher que gostava de arroz...à procura do tempo perdido. eu acuso..eu confesso...eu pequei...risos.
Este é um estupendo tema. Nunca pensei em escrever uma autobiografia a não ser de duas ou três páginas,já o curriculum me cansa e o acho soporífero.
Estou cheia de dúvidas existenciais.
Mas ok....pode ser..
A Absurda e Longa História de uma Mulher Energética e Chatarrona
Com o título desistiam logo:)

TPC Autobiografia

Boas!!

Se algum dia escrevesse a minha autobiografia chamar-se-ia A sardenta que sonhara ser actriz.
Mas em Avalon não há televisão, nem teatro só mesmo em sonhos....

Morgaine a sardenta!!

Assim se vê a força do TPC!

A T prometeu-me um espancamento com arame farpado se não colocasse tema para TPC. Bom... ela não disse bem isto... Aliás, ela nem sequer disse mal isto pois nós não falamos. Na verdade, ela até me disse para colocar um tema com um sorriso. Mas como eu duvido sempre de quem sorri para mim achei melhor, pelo sim pelo não, fazer a proposta de tema para TCP... Pelo seguro...

Se escrevessem uma autobiografia que título escolheriam?

O meu título seria: "O dia em que me apeteceu morrer!"

Numa altura esquisita na minha vida, pensei coisas esquisitas. Até que "percebi" que estar morto é precisamente o contrário de estar vivo!

27 de agosto de 2006

Água mole em pedra dura?

Resposta para tudo!

Para a praia deserta, e sem tempo para análise prévia das necessidades, optaria por levar os cinco primeiros itens da lista e passaria as duas noites anteriores em branco para na praia dormir o mais possível.
No entanto, às primeiras horas da manhã, o sol abrasador acordar-me-ia com seus braços em chamas. Ardendo, colocaria sem demora o creme protector em cada milimetro do corpo e o boné ocuparia o seu lugar no alto da cabeça.
Ler o livro seria impossível por duas razões: olhos inchados com o calor e a qualidade do livro (com a pressa de partir tinha agarrado no manual de EVT do meu filho). Vá lá que tinha a máquina fotográfica com um cartão de memória de 8 MB que daria para tirar para aí umas 24 fotos à única árvore da praia. No mp3, o tema da "Floribela" tocava vezes sem conta já que era o único presente nos 512 Mb da memória (obrigado... filha).
Tinham passado 6 horas e 45 minutos. 17 horas e 15 minutos para prefazer as 24 horas do dia. Mas, na altura, já teria planos para as ocupar completamente... Lamentar não ter começado pelo fim da lista a recolha de objectos a levar para a praia deserta.


Quando eu era pequeno não queria ser nada em especial quando fosse grande. Aliás, o que eu queria mesmo era ser grande quando fosse grande. E consegui!

Agora que sou GRANDE... trabalho em design gráfico numa revista semanal que sai todas as semanas, semana sim semana sim, quatro vezes por mês (ou cinco, dependendo do mês).

E em resposta ao próximo TPC... o TPC que irá ser colocado aqui nos próximos dias:

Acho que não! Pelo menos, em minha opinião, não! E penso que não será com esta maneira de pensar que se irá a lado algum. Assim, nunca daremos o nosso melhor. Nem fugiremos ao lugar comum, ao sítio do costume... à banalidade. Há mais coisas atrás das cortinas para além da janela e dos estores. Há mais para mostrar além das mamocas da Sharon Stone no Basic Instinct 3 - Rebuliço no Lar de Santo António.

Receitas de culinária várias: adaptem.

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Culinária antiga: atum, torta de limão e preparação de ponche..
Em 1908 era assim:)
Cuidado com o ponche..parece explosivo.

26 de agosto de 2006

Feira da Ladra


Hoje fui á Feira da Ladra..Moro por perto, muito perto e nunca lá vou espreitar...
Continua tudo na mesma!!

Morgaine

Conselhos de almanaque antigo:)

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Encyclopedia das Familias

Revista ilustrada de Instrucção e Recreio, 1908

25 de agosto de 2006

tpcs em atraso

O que queria ser quando fosse grande?

Tive várias fases, a fase hospedeira do ar, a fase médica que terminou quando vi fotos de uma operação e depois a fase indiana jones da qual conservo ainda o meu grande interesse por tudo o que seja histórico e arqueológico

O que é que faço hoje?

Sou formadora de inglês, com dias bons e dias maus, sem saber se tenho vocação ou não, e quando for grande quero ter uma livraria, daquelas onde não há montras com bestsellers.


Praia

Termo com caipirinha, sandochas de pão alentejano e um baralho de uno (mais 3 amigos para jogar)

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O Que Queres Ser Quando Fores Grande?

aí está uma pergunta que, de vez em quando, ainda faço a mim próprio...

quando era pequeno, ainda na escola primária, não me lembro de ter algum objectivo futuro na minha vida. quando cheguei à escola secundária, decidi que queria estudar história e ser arqueólogo, mas, fui aonselhado a pensar bem, pois estudar história em portugal só servia para dar aulas... & assim me deixei de arqueologias & voltei à fase de não-ter-objectivo, talvez só um, divertir-me!

hoje sou especialista de tecnologias de informação*, presidente de um clube & fotografo amador.



fotografia efectuada ontem, num concerto de Wraygunn.

* escusam de perguntar "que raio de profissão é essa?"... eu tb não sei a resposta.

Nunca cheguei a grande

Quando era pequeno (mais pequeno ainda) imaginava que podia ser "moço forcado". Cresci um pouco mais e passei a desejar ser basquetebolista. Pelo meio ficou o desejo de ser escritor (não porque gostasse de escrever mas porque gostava da vida que imaginava ser a vida de escritor). Depois desejei ser treinador de basquetebol.
Hoje não faço nada. Vendo os meus talentos (que são muitos) a causas alheias. Uma forma de ser "moço forcado" e "escritor". Gosto de pensar que sou uma espécie de toureiro das emoções colhido pela realidade. Gosto de pensar que consegui cumprir os meus sonhos. Gosto de me enganar a mim próprio.

Intermezo

Olá, aqui estou eu, numa pequena paragem entre Creta e Portalegre.
No outro dia, como terão reparado, deixei o post a meio. Vi-me grego para escrever qualquer coisa em grego, tão grego que o tempo da moedinha acabou e... puff!
Entretanto, enquanto estava de molho no mediterrâneo, lembrei-me de fazer um diário de viagem. À antiga, de caneta e folhinha branca, lá fui rabiscando sobre o que via e sentia: a partir de amanhã, os Diários de Viagem começarão a ser publicados (se tiver computador!).

Sobre os TPCs propostos:

O que queria ser quando fôsse grande?

Dizem os meus pais que, quando me perguntavam isso, eu dizia sempre "Quero ir prás obras e comer açorda toda a vez"... Enfim! E não sou caso único na familia. Até há pouco tempo, o Manel respondia à mesma pergunta com um singelo "Carregador da Moviflor".

O que é que faço hoje?

Ora, trato da saúde do pessoal, umas vezes bem, outras mal!

O que é que levava para uma praia, durante 24 horas?

Sei lá... Uns ténis e um baralho de cartas?
Lisboa, 25 de Agosto de 1988



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Inesquecível...

Dois tpcs num

Alice:
Para a praia, água sem dúvida.
Mas uma cerveja gelada ao fim da tarde também sabe bem.
Creme com abundância .
Uma sombra .
Muitos livros

Morgaine:

Quando era pequena queria ser arqueóloga não sei porquê.
O que faço agora?
Faço uma mistura dos dois cursos que tirei: Serviço Social e Jornalismo.
Nada a ver não é?
E numa área que eu achava uma chatice...Segurança..

Isto por aqui ainda anda fanhoso. Nunca mais fico boa.
Desculpem ser tão lacónica .

abeijos e abraços a todos.

24 de agosto de 2006

Quando for grande quero ser...


"O que queres ser quando fores grande?"

Certamente ouviram esta frase vezes sem conta quando eram pequenos.

Qual era a vossa resposta?

Qual é a vossa profissão actualmente?



Morgaine

23 de agosto de 2006

um intervalo nas férias para um tpc de praia...

quanto às 24 horas de praia e ao conteúdo do saco que transportaria, aqui vai :

um garrafão de água
5 peças de frutas
um livro
um saco cama para a noite
toalha

quanto à praia,
aquela onde muitas vezes dormi na areia e vi nascer o dia.
esta:


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De Creta, ja de partida

Mesmo de partida, ja no aeroporto de Heraklion, aqui deixo beijos e abracos.
E segredar que valeu a pena, valeu mesmo...


PP:

TPC

24H na praia, o que levaria:
- Creme protector (pode não haver sombra e a minha pele tem pouca tolerância aos UVA)
- Livro (indispensável! Talvez o Reverte que a Tzinha acabou de me emprestar)
- Água (essencial para não desidratar)
- Saco-cama (para além das funções de “toalha” pode sempre fazer outras e como dizem os alentejanos “o que tapa o frio, tapa o calor”)
- Telélé (para poder comunicar... no pior dos cenários para emitir um S.O.S. às equipas de busca e salvamento)

Passaria o tempo a ler, a banhar-me e a observar o mar, música cantava-a eu.
A questão destas opções é que ficaria sem alimentação... o que no meu caso pode ser problemático...
Mas nesse caso usaria o telélé para encomendar um pizza ;-)
A Praia

para estar 24 horas na praia, com muito calor, levaria:

- Um livro (levaria «A História do Ateísmo», livro suficientemente interessante & grande para ler ao longo do dia);
- Uma maquina fotografica (objecto indispensável, poderia no final da experiência ficar com uma série de retratos sobre as ocorridas na praia e/ou em mim durante as 24 horas);
- Um garrafão de água (com muito calor, preciso de muita água para não me desidratar todo...);
- 5 peças de fruta (presunto? nope, demasiado salgado. prefiro uns ananases ou algo do género.);
- Um saco cama (ainda pensei na toalha, mas o saco cama é mais versátil.).

passava as 24 horas a ler, a fotografar, a dar umas cacholadas & a dormitar.

acho que me ia divertir!!!

TPC Alice Vs Maria

Saco-cama para a noite e para o dia tambem porque quero levar o telemovel.
Grade de mines para curtir durante 24 horas
Garrafao de agua para nao ter ressaca
o mp3 para ter som
e o telemovel para transmitir a minha felicidade

O que faria o dia inteiro? Emborcava sem parar as minis (por acaso nao sei se chegariam...provavelmente nao), ouvia musica, ia à agua (ir bebado é fantastico!) e falava com os meus amigos :)
Durante a hora de mais calor, bem que me lixava porque tinha que me proteger com o saco-cama mas tambem nao quero prescindir do mp3! :)

verão

Agora começo a pensar no fim do verão, e só me lembro das palavras de um poema de Ruy Belo - É triste no outono concluir que era o verão a única estação...

22 de agosto de 2006

TPC Maria sem Alice....ou vice-versa

Sucintamente....

Saco cama----- já fui escoteira é indespensável!!!
Livro--Apesar de estar numa praia deserta um livro sempre faz companhia
Garrafão de H2O-- Evian de preferência...Só para não desidratar
Mp3 -------------4 Gb é suficiente para as minhas músicas..
O belo do presunto com o paposeco---- Para aumentar a TA
PS: Quando é que posso ir? Onde fica?
Morgaine

Tema de trabalho de casa da Alice Sem Maria

Porque ainda cheira a férias :)

Imagina que vais ter de passar 24 horas ( das 00h00 ás 00h00), sozinho numa praia deserta.

Tens possibilidade de levar contigo apenas 5, destas sugestões:

- Uma toalha
- Creme protector
- Um boné
- Um livro
- Uma maquina fotografica
- Um mp3
- Um garrafão de água
- Uma grade de "mines"
- 5 peças de fruta
- 6 fatias de presunto e 4 fatias de pão
- Um saco cama
- Um telemovel

Quais levarias contigo e porquê ? E como ocuparias essas 24 horas ?

Alice sem Maria

Dias que Voam

Dias que Voam

Depois de uma ausência prolongada por falta de inspiração, eis que regresso à escrita ao mesmo tempo que acaba o defeso e o inferno da luz volta aos jogos grandes e decisivos.
Hoje preparo-me para ocupar pela segunda vez, primeira em jogos a valer, o meu Lugar na luz. Aquele ninguém me tira e farei dele quase a minha segunda casa.

Hoje mais uma vez regressam as grandes emoções.
Infelizmente acho que não vamos ouvir hoje a musica majestosa que classifica o jogo... como sendo um dos melhores... entre campeões (mm que este ano o Sporting tb lá vá jogar... coisa estranha, quase que desvirtuam a coisa).
Mas que hoje se abram as portas para muitos jogos com A música, as lágrimas, os sorrisos e os abraços ao desconhecido, que ao nosso lado ,habita uma igual cadeira vermelha.

Que hoje se soltem as hostilidades e jovens como o Manú brilhem ao lado de estrelas com lugar já conquistado no firmamento...

Meus Senhores...

A bola Já roda e ainda em Agosto vêm as grandes decisões!


I love this game!

Comunicado do DQV


Jó Carvalho

(http://www.blogger.com/profile/3904701)


Desapareceu desta casa em finais de Maio.
À data do desaparecimento (29Maio), vestia desportivamente e envergava um bom-humor contagiante.


Qualquer informação poderá ser encaminhada para este blog (http://diasquevoam.blogspot.com/)

Táxis e Caetano Veloso

Meia esmelgada de sono apanho um táxi. Demorei um bocadinho a perceber que um bicho desses tinha parado rasante ao meu lado e deixei-me entrar, entaramelada.
O senhor acelerou pela almirante fora. E na rádio cantava o Caetano Veloso " Quando a gente gosta, claro que a gente cuida". Pensei, nada menos certo mas pronto.
o motorista cantava e batia ritmos no tablier. E depois disse-me assim: Onde estará ela agora?
E eu disse-lhe" O essencial é estarmos vivos, mesmo que não se esteja por aqui..."
Ele riu-se e descobri que o meu tempo de chegar ao trabalho em Agosto é o tempo de uma canção do Caê.

Embalsamar e os frangos sagrados

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Dia 22 de Agosto: Almanach:)

21 de agosto de 2006

Um almanaque ou um almanach

De entre as tralhas, que compro em feiras ou locais esconsos, estão em lugar de destaque os almanaques.
Gosto da sensação do saber condensado a acompanhar o dia a dia.
E ao ler este blog, lembrei-me de digitalizar o dia de hoje.
Este é um almanaque de 1852, de AM Castilho. capa já não tem. Mas é uma preciosidade.
Fica o dia que voou.
E obrigada à Teresa do outro blog que me deu a ideia.





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O Futebol

A 20 de Agosto de 68 a Checoslováquia era invadida por tropas e tanques do Pacto de Varsóvia para pôr fim à Primavera de Praga.

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Decorrem confrontos entre tropas do Pacto e cidadãos Checos que se manifestam nas ruas da cidade.
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Dubcek acabou detido por soldados soviéticos, foi levado para Moscovo e destituído do cargo. Todas as reformas foram canceladas e o regime de partido único continuou a vigorar na Checoslováquia.

Magnífico

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(Rui Pimentel, in Visão)

20 de agosto de 2006

Há 365 dias

Há um ano estive aqui de férias... durante uns diazinhos que voaram...

Nas margens do Rio Douro...
Na foz do Rio Bestança, afluente do Douro...
Com esta vista da janela do quarto...
Tomando o pequeno-almoço na varanda, às primeiras horas da manhã...
ouvindo o comboio... e o rio...

Tenho de lá voltar!


Um gato em chão cor de rosa

Le Chat

De sa fourrure blonde et brune
Sort un parfum si doux, qu'un soir
J'en fus embaumé, pour l'avoir
Caressé une fois, rien qu'une.

C'est l'esprit familier du lieu;
Il juge, il préside, il inspire
Toutes choses dans son empire;
Peut-être est-il fée, est-il dieu?

Quand mes yeux vers ce chat que j'aime
Tirés comme par un aimant,
Se retournent docilement
Et que je regarde en moi-même,

Je vois avec étonnement
Le feu de ses prunelles pâles,
Clairs fanaux, vivantes opales,
Qui me contemplent fixement.

Baudelaire,
Les fleurs du mal

19 de agosto de 2006

Cigarettes And Chocolate Milk

Cigarettes And Chocolate Milk
(From the album "POSES")

cigarettes and chocolate milk
these are just a couple of my cravings
everything it seems i like's a little bit stronger
a little bit thicker
a little bit harmful for me

if i should buy jellybeans
have to eat them all in just one sitting
everything it seems i like's a little bit sweeter
a little bit fatter
a little bit harmful for me

and then there's those other things
which for several reasons we won't mention
everything about them is a little bit stranger
a little bit harder
a little bit deadly

it isn't very smart
tends to make one part so broken-hearted

sitting here remembering me
always been a shoe made for the city
go ahead, accuse me of just singing about places
with scrappy boys faces
have general run of the town
playing with prodigal songs
takes a lot of sentimental valiums
can't expect the world to be your raggedy andy
while running on empty
you little old doll with a frown

you got to keep in the game
maintaining mystique while facing forward
i suggest a reading of 'a lesson in tightropes'
or 'surfing your high hopes' or 'adios kansas'

it isn't very smart
tends to make one part so broken-hearted

still there's not a show on my back
holes or a friendly intervention
i'm just a little bit heiress, a little bit irish
a little bit tower of pisa whenever i see you
so please be kind if i'm a mess
cigarettes and chocolate milk


Obrigada André sobrinho do meu coração:) E ao Rufus Wainwright.

François le bossu

Este livro era da minha avó Nené: ofereceram-lho no seu dia de anos, a 25 de Novembro. Devia ter uns dez anos.
Na altura a Condessa de Ségur, nascida Rostopchine, imperava em termos de literatura infantil. Folheei agora o livro e li cenas duma crueldade insuportável, que não nos atreveríamos agora a apresentar a uma criança. Mas não me recordo de ter achado isso quando os li, apesar de chorar sempre que lia a condessa. Talvez pensasse que era natural. Ou talvez a nossa sensibilidade cresça com a idade. Ou as crianças gostem de emoções fortes.
As ilustrações de autoria de Émile Bayard são lindas e duma ternura inexcedível.
Fiquei a imaginar a minha avó, com as suas mãozitas de criança a lê-lo. Tem algumas marcas de dedadas pequeninas. Há quase 100 anos.
A maior herança que a família nos deixa é o gosto por ler e aprender.
Beijinhos minha querida Nené.

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Frangos e picante

Boa tarde..Os frangos já estão assados? Queria meio por favor..sem picante. Pode ser com limão sim.
A lojinha dos frangos aqui do bairro está sempre cheia. E o senhor de lá tem um fraco por proteger velhinhas e arrumadores de carros.
A menina também não gosta de picante? É como eu. Por isso já tive tantos maridos.
Sussurra-me uma velhinha muito pequenina e morena, com ar de ter trezentos anos tal a pele enrugada tem.
A menina sabe se os frangos são bons?
Costumam ser, mas este ainda não provei.
Sabe, vou ter com o meu sétimo marido com este franguinho. Ele gosta muito e nós temos que os tratar bem. Sabe como é, pois é? A vida tem coisas muito boas e há que aproveitá-las.
Vai embora? Então tenha tenha muita sorte espero que seja muito feliz.
Despeço-me e a Errezinha, que esperava cá fora pergunta O que é que aquela velhinha te estava sempre a bichanar?
Depois compreendeu, ah tu e a tua tendência para casos clínicos.
Quando cheguei em casa ainda pensei em pôr um bocadinho de picante no frango. História de não me apetecer nada chegar ao score de sete maridos...Mas corri o risco, valentemente.
Um bom sábado.




18 de agosto de 2006

Pico da evolução

A especie humana não evoluiu duma especie monógama. Logo, geneticamente, a especie humana não é monógama. Evolutivamente, o objectivo do ser masculino é fertilizar o maior numero de seres femininos.
Na America, uma mulher foi buscar esperma a um banco de esperma para se fertilizar. Escolheu o esperma através de um questionário preenchido pelo dador.
Meses mais tarde, encontrou numa festa uma mulher doutro estado que tinha escolhido o mesmo dador. Juntaram-se na pesquisa e até hoje descobriram mais 11 mulheres que tinham escolhido aquele dador. Só porque ele tinha preenchido o questionário mesmo bem.

Banned MasterCard Commercial

Banned in the USA
Let's Dance!

Hoje vou ver este filme

Brisa de Mudança

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Título original: The Wind That Shakes the Barley
De: Ken Loach
Com: Cillian Murphy, Padraic Delaney, Liam Cunningham



Irlanda 1920: trabalhadores da cidade e do campo unem-se para formar uma guerrilha armada para enfrentar os impiedosos esquadrões "Black e Tan" que, chegados de Inglaterra, irão bloquear a tentativa de independência irlandesa.
"Brisa de Mudança", o último filme de Ken Loach, ganhou a Palma de Ouro em Cannes 2006.

Um dente e 100 euros

O ar cheira a fresco, disse o senhor taxista, moreno e vivaço e de bigode fininho.
Compreendi-o perfeitamente. Apetece andar na rua e respirar fundo.
Ontem tirei um dente, lá se foram trinta euros. Depois fiquei a fazer praça até conseguir fazer 100 euros. Tinha esse número na cabeça sei lá porquê. E fiz. Mas isto está muito fraco minha senhora, as pessoas não têm dinheiro.
Pensei eu com os meus botões , a quem o dizes...
Mas é sexta feira. Fim de semana de ver tubaroa. E a vida continua ser muito boa de viver...ó se é:)
Lá me despedi do senhor, pois então. Gosto de pessoas tranquilas e trabalhadoras. E que exercem a alegria em vez de a arrecadarem em parte incerta.
Abeijos e braços.

Sobre pessoas

Acabo de deletar emails,deitar fora um cartão e um livro. Sem saber bem como fiquei com a casa mais limpa.

17 de agosto de 2006

Namorada na serie do Super-Homem que tu gostas, T

Gosto mais desta:
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Kristin Kreuk photo
O Superman

O Superman.
O judge.
O Mom and Dad.
Mom and Dad.
O Superman.
O judge.
O Mom and Dad.
Mom and Dad.


quando se fala do homem da capa, lembro-me de uma música de Laurie Anderson.

Hi.
I'm not home right now.
But if you want to leave a message, just start talking at the sound of the tone.
Hello?
This is your Mother.
Are you there?
Are you coming home?
Hello?
Is anybody home?


vou tentar imaginar que o home da capa não é amaricano...

Well, you don't know me, but I know you.
And I've got a message to give to you.
Here come the planes.
So you better get ready.
Ready to go.
You can come as you are, but pay as you go.
Pay as you go.
And I said: OK.
Who is this really?
And the voice said:
This is the hand, the hand that takes.
This is the hand, the hand that takes.
This is the hand, the hand that takes.


se ele não fosse amaricano, provavelmente não usaria aquela fatiota bizarramente amaricana...

Here come the planes.
They're American planes.
Made in America.
Smoking or non-smoking?
And the voice said:
Neither snow nor rain nor gloom of night shall stay these couriers from the swift completion of their appointed rounds.
'Cause when love is gone, there's always justice.
And when justive is gone, there's always force.
And when force is gone, there's always Mom.


para melhorar o mundo deveria começar por se suicidar.

Hi Mom!
So hold me, Mom, in your long arms.
So hold me, Mom, in your long arms.
In your automatic arms.
Your electronic arms.
In your arms.
So hold me, Mom, in your long arms.
Your petrochemical arms.
Your military arms.
In your electronic arms.


ele & todos os superes-qualquer-coisa, os messias, os lideres & afins! talvez sem as famosas lideranças fortes, os seres humanos percebessem que o futuro está nas suas mãos!

Tom Welling

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O meu super homem favorito:) O desfardado!

Alerta máximo ?

Vivemos num mundo em constante evolução, Tzinha já ouviste isto em qualquer sitio, certo!?
O facto é que por mais super-homens (ou Jedi knight) que existissem, cada vez mais se torna complicado manter o nosso mundo seguro. Ora por actos cruéis e tresloucados de uns, ora pelos histerismos de certos líderes o mundo anda há beira de um ataque de nervos.
E não há segurança impenetrável, a prová-lo este episódio ocorrido em pleno “alerta máximo” em Gatwick:
“Criança “fura” segurança em Gatwick

Uma criança de doze anos iludiu a segurança do aeroporto de Gatwick, em Londres. Passou todas as barreiras até entrar no avião com destino a Lisboa.

O incidente deu-se segunda-feira, quando ainda vigorava o alerta máximo de segurança devido à ameaça terrorista.

O rapaz terá fugido da instituição de acolhimento onde se encontrava. Viajou sem bilhete de comboio até ao aeroporto.

Conseguiu passar o check-in, o controlo policial e até mesmo chegar ao avião. Sentou-se num dos lugares vagos e ainda recebeu um chocolate e uma bebida da hospedeira.

Só foi detectado pouco antes de o avião levantar voo, quando se verificou que o número de lugares livres não estava correcto.

A criança acabou por ser entregue à Polícia de Fronteiras britânica.”
(Sic Online)

Dedicado ao Pipinho

Sabemos que és fâ da Super-Querida. mas não resisto a dedicar-te a Super-Mulher:)

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Lynda Carter is Wonder Woman:)

Super-Homem

Também tenho alguma curiosidade em relação ao Super-Homem, mesmo que sempre tenha achado idiota aquele fatinho de colants justos por baixo de um short.

Quanto ao repto do Pipinho, considerando que o Super-Homem é internacional e não americano, tirem um momento para pensar o que realmente ele podia fazer para melhorar o mundo. Depois, digam se acham que um só super dava conta do recado:

Valham-nos todos os Deuses se o super fosse americano!
Como sabem eu é mais Mestre Yoda...
Claro que um só não bastava! Proponho um por continente... pelo menos.
(Não esquecendo um reforço à escala)
O que deviam eles fazer? Pessoalmente choca-me o sofrimento das pessoas, começando pelas crianças!
Porquê que gostamos de super-heróis?! Talvez porque nos façam sentir bem, seguros (mesmo que no mundo da ilusão).

Super Homem

O Super Homem devia vir cá para pôr ordem no Médio Oriente, baixar o preço dos combustíveis e dar duas chapadas bem assentes no Bush.
Se fosse possível, gostava que ele acabasse a instalação eléctrica em minha casa e que me desse um carro. Podia ser um Smart a gasóleo.

Posts

Desapareceram posts do blog.
Tenho por hábito ver o blog quando abro o computador e descobri que tinham desaparecido posts e comentários.
Assim, gostava de expressar o meu desagrado.
Considero que espaço (para o qual fui convidada a participar há já algum tempo) funciona como um livro, onde muita gente escreve, opina, comenta e desabafa tudo o que lhe apetece numa sequência mais ou menos lógica. Sendo assim, não me faz sentido que o espaço seja amputado, como quem arranca páginas a um livro, fazendo-o perder o encadeamento.
O que está escrito, está escrito e não deveria ser mudado.

O tepecê do super homem

Há umas semanas, ia eu pela Morais Soares com um amigo cheio depressa, diz-me um senhor de tez escura assim:Ò vizinha, quer comprar o Super Homem? Já o tenho em DVD!

Fiquei muito tentada de facto..mas a cara do meu amigo não estava para graças..e eu acelerei o passo e disse que voltava depois.

É um facto que dei por mim a adorar o Smallville e que papei as outras versões do filme todas e pior ainda, lia as aventuras que podia quando era pequena.

Gostava que existisse um super homem. Acho que o único que existiu na minha vida foi o meu pai. Tenho muitas saudades dele todos os dias e calculo que a sensação de segurança que ele sempre me soube proporcionar, seja equivalente ao saber da existência de um ser bom,com poderes infinitos e que defende a humanidade.

Acho que o mundo está cheio de pessoas vulgares, que vão fazendo o que podem para o melhorare amaciar a vida de outras pessoas. Não bastam porém. Nem todos esses pequenos gestos somados conseguem colmatar, mas certamente fazem a diferença.

TPC: Super-Homem

Estou curioso sobre o filme.
Não porque ache que vá ser bom mas porque, no estado merdoso que o mundo está, um Super-Homem não chega.

TPC: considerando que o Super-Homem é internacional e não americano, tirem um momento para pensar o que realmente ele podia fazer para melhorar o mundo. Depois, digam se acham que um só super dava conta do recado.

Learning to fly

Into the distance, a ribbon of black
Stretched to the point of no turning back
A flight of fancy on a windswept field
Standing alone my senses reeled
A fatal attraction is holding me fast,
How can I escape this irresistible grasp?

Can't keep my eyes from the circling sky
Tongue-tied and twisted just an earthbound misfit, I

Ice is forming on the tips of my wings
Unheeded warnings, I thought I thought of everything
No navigator to guide my way home
Unladened, empty and turned to stone
A soul in tension that's learning to fly
Condition grounded but determined to try

Can't keep my eyes from the circling sky
Tongue-tied and twisted just an earthbound misfit, I

Above the planet on a wing and a prayer,
My grubby halo, a vapour trail in the empty air,
Across the clouds I see my shadow fly
Out of the corner of my watering eye
A dream unthreatened by the morning light
Could blow this soul right through the roof of the night

There's no sensation to compare with this
Suspended animation, A state of bliss
Can't keep my eyes from the circling sky
Tongue-tied and twisted just an earthbound misfit, I




Pink Floyd

Traje aconselhável aos festivaleiros de Parede de Coura:)

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Preparar Para Voar

«Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!»



de: Fernando Pessoa
Gostei da defesa que Salman Rushdie fez de Günter Grass, prémio Nobel da Literatura.
Apreciei a coragem de Grass ao admitir o passado nazi dos seus dezassete anos. Alguns dizem que veio tarde essa revelação. Eu acho que veio quando foi capaz de a afirmar. Aos 79 anos.
Não concordo com o paralelo que Rushdie fez para o defender, comparando-o com Céline. Se existiu escritor que dissecou o nazismo foi Grass. Talvez por o ter conhecido por dentro.

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16 de agosto de 2006

Dias brilhantes

Estou de férias... Yuuupiee!!

Este fim-de-semana foi de amigos. Nas noites longas, enquanto se derrotavam garrafas de Whisky, uma atrás de outra, recordamos as nossas histórias (de crianças!!) e falamos das crianças que já temos.
É estranho notar que nos conhecemos - já nas brumas dos tempos - com a idade dos putos que ali andam à nossa volta, em fernesim, a chatear a cabeça. É muito estranho!

Esta tarde tarde embarco para a tal ilha. Durante uma semana não estou cá, estou lá. Se, por acaso, encontar um computador à mão de semear, darei notícias. Em grego!

Kalispera!

O mundo em imagens

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Pegadas de soldados israelitas (AP/ David Guttenfelder)

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Podia ser Portugal ou qualquer outra parte do mundo... é em Espanha (AP/ Laro R. Villar )

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Francis, o puro-sangue: A realização de um sonho (AP/Thomas Kienzle)

Surfar no canapé

Vale a pena explorar estes dois sítios :

http://www.hospitalityclub.org/

http://couchsurfing.com/

Pretendem ser uma ajuda para melhorar as nossas viagens e prepará-las, contactando previamente quem mora nos nossos destinos:)

É a chamada arte de surfar no canapé ou sofázar como diria eu. No fundo arranjar um sofazinho, saco de cama no chão ou canto de jardim para ficarmos...com reciprocidade.

Aqui

15 de agosto de 2006

O Mestre de Aviz na cama com Inez Pires

— Nunca reparaste nas estrelas do céu profundo através da ramagem duma árvore acolhedora? Nunca viste esses luzeiros a semearem de misteriosas cintilações a escuridão que nos rodeia, apoquenta e esmaga? Se o teu olhar se desviou de tal maravilha, vem comigo contemplá-la sob a copa remansosa daquela laranjeira...
Inez deixou-se levar como criança assus­tada. A cúpula verdejante mal permitia descobrir a lua, e o Mestre balbuciava-lhe confidências, que iam quebrando uma a uma as cadeias do temor. A jovem tremera com o primeiro abraço... Depois, como atraída pela vertigem do perigo, perdera o domínio da vontade, e, desfalecida, afagava com as mãos finas e acetinadas a face de D. João, passando-lhe também os lábios ardentes pelo rosto trigueiro.
— Jurai, senhor, que sereis o amparo da minha vergonçosa sorte...
Repara, Inez: as primícias do teu seduzimento alvorotam meu coração... Enorme, como o meu, foi o amor de D. Pedro por Inez de Castro... Meu pai amava-a tanto e tanto que todos os rouxinóis de Portugal costumavam pousar nos salgueiros do Mondego para louvarem com seu canto aqueles idílios... Morta Inez de Castro, as avezinhas entristeceram, e, nas horas vespertinas, passaram a contar, magoadamente, a história sem outra igual no mundo. Livre de agoiros, no entanto, é teu futuro, que nele não há negrumes de ambições políticas...
Inez abandonou-se nos braços de D. João, e este inclinou-lhe o busto para a beijar em extrema exaltação amorosa. Estreitamente unidos, enquanto folhagens macias se agitavam, o Mestre afastou do pensamento a observância da austeridade que o Destino estampara na brancura do seu escapulário...

Tepecê

Acredito que se pode ser amigo de um homem ou de uma mulher sem isso incluír sexo. Ou nem mesmo atracção sexual. Qualquer que seja a opção preferencial de exercer os ditos.
Aliás comigo é assim de certeza.

14 de agosto de 2006

De fralda e abanico

Eu sou a rainha do leque e sei fazer cu-cu.
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TPC: amigos? Aaaagh!

À pergunta "Acham que é possível amizade simples entre uma mulher e um homem?" as respostas são:

Não - Porque uma amizade nunca é simples.
Não - A menos que ambos estejam irremediavelmente virados para outro lado. E aí, tendencialmente, estão-se nas tintas para as amizades.
Não - Porque se uma mulher pensa que sim, um homem pensa que não. A menos que tenha menos de dez ou mais de oitenta anos. E mesmo assim...
Não - Mas quem é que está interessado em ter uma amizade simples com alguém do sexo oposto fora dos intervalos referidos no ponto anterior?
Sim - Até ao dia em que passa a ser não. E esse dia surge quando menos se espera. Até porque costuma ser uma noite. Normalmente depois do jantar. E com música de fundo.
Sim - Se o homem for o neto e a mulher for a avó (em princípio).
Sim - Porque tudo é teoricamente possível. Até isso. Ou entrar-me um avião pela janela.

Mas alguém estava mesmo à espera de uma resposta politicamente correcta???
JogoS SimpleS

uma resposta simples, para uma pergunta simples: sim, é possível a simples amizade entre pessoas do sexo oposto.

TPC

A Tzinha incumbiu-me de prantar tema. Como este fim-de-semana, mais uma vez, tive esta discussão, cá vai:

Acham que é possível amizade simples entre uma mulher e um homem ?
Ou, como defende a pessoa com quem costumo discutir o assunto, tudo não passa de um pretexto para o end game e amizade verdadeira é impossível entre pessoas do sexo oposto?

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pp: Claro que sim!
Sim, acho que é possível um homem e uma mulher serem amigos independentemente de serem homem e mulher.
São amigos!
50 Anos

faz hoje 50 anos que morreu Bertolt Brecht, e por isso, lembrei-me de relembrar um poema seu.

O Uso Das Palavras Obscenas

Desmedido eu que vivo com medida
Amigos, deixai-me que vos explique
Com grosseiras palavras vos fustigue
Como se aos milhares fossem nesta vida!

Há palavras que a foder dão euforia:
Para o fodedor, foda é palavra louca
E se a palavra traz sempre na boca
Qualquer colchão furado o alivia.

O puro fodilhão é de enforcar!
Se ela o der até se esvaziar: bem.
Maré não lava o que a arvore retém!

Só não façam lavagem ao juízo!
Do homem a arte é: foder e pensar.
(Mas o luxo do homem é: o riso).

13 de agosto de 2006

Toques

Toca o telefone. Um amigo de adolescência. De carreira falo com uma data de amigas e amigos que não vejo há mais de 20 anos. Notícias boas, notícias más.
Amigos de Alex quase...Afinal nem estamos assim tão longe. Marinha Grande, Leiria, Coimbra.
E eu em Lisboa.
Se fiquei comovida? Pois fiquei.
Estamos na foto alguns deles há 30 anos. A atrasada a descolar o autocolante sou eu.
Combinámos encontros. Falámos da nossa casa de estudantes. Dos namorados escondidos na varanda. Do 27. Das zangas.
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Liceu de Leiria 1976

Vida


Tenham tod@s uma boa semana e façam o favor de serem felizes!

Encontro com Camões

Estava a comer um gelado
Quando vi do outro lado,
Encostado à mesa de bilhar,
O grande poeta Camões.
«O teu olho hoje valia milhões!»
Disse-lhe a provocar.
E ele começou a recitar:
«Ó alma gentil que te partiste
E espalhaste os cacos por toda a parte
Vem de pá e vassoura em riste,
E apanha isto antes que seja tarde
De caminho traz-me de maçã uma tarte,
Que meu estômago de fome arde»...

Os presentes no café
Levantaram-se e de pé
Aplaudiram fortemente,
Muito emocionadamente.
Fui ter com ele, o Luíz,
E apertei-lhe a mão.
Tinha um pingo no nariz,
E nas calças faltava-lhe um botão.
Com uma palmada nas costas,
Saltou uma camada de poeira,
Vinha toda às postas
A precisar de uma banheira.
Vendo tanto pó no ar
vieram homens diligentes
Querendo negociar
A venda de estupefacientes.
Camões disse então:
«As armas dos barões amendrontados
Que da oriental Expo-98
Por mares nunca dantes navegados
Vieram tomar um café e um biscoito
E em carros e motas comprados a prestações
Passaram ainda além do Parque das Nações
E ainda mesmo antes de irem prá cama
Gastaram todo o dinheiro no centro Vasco da Gama»...

As pessoas de novo aplaudiram,
E os diligentes sairam.
E Camões agradecia.
E Camões sorria.
Três pessoas cairam desmaiadas,
Desfaleceram intoxicadas,
Porém sem mais danos,
Com aquele hálíto de centenas de anos.

Entraram dois homens pequenos,
Inquietos e nada serenos.
Vinham com precisão de pielas.
Não deram pelo escritor
E pediram um prato de moelas.
A empregada no corredor
Trazia-lhes a comida
E ainda ela não estava servida,
Já eles em tom desesperado
Pediam mais bebida...
Camões acercou-se e educado
Pediu solidariedade.
«Camões, eu sou do povo,
Sei que és grande escritor
Mas para dizer a verdade,
Já demos para o Kosovo,
Depois demos para Timor.
Desculpa lá ó Camões
Daqui só levas uns tostões»...

Camões, de olhos lacrimejantes,
Falou, pelo meio de gritos lancinantes:
«O poeta é um fingidor
E finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor,
A dor que deveras sente»
Aí, eu disse-lhe então:
Sim, sim, o poeta é um aldrabão
Se tu és o Camões,
Eu sou um meloeiro,
Que no Verão dá melões
e no Inverno só dá meloa.
Tu és um batoteiro
Esse verso é do Pessoa.
«Perdoa-me, por favor.
Passei muito tempo enterrado
E para ficar actualizado
Começei a ler esse senhor...
Perdoem-me, vou indo...»
E lá foi saindo
Com as páginas dos Lusíadas caindo...
Caindo...
Caindo...

Diálogo

- Então, Adérito? Aindas és virgem?
- Eu?! Virgem?! És mesmo estúpido, Gonçalves… Claro que não sou!
- Ai já fazes sexo?
- Já, já… Claro que já…
- E com que mão?
- ...
- Hã?!
- ...
- Atão?
- ... com a direita!

Romaine Brooks

Num dia ronceiro de serviço,embrenho-me na biografia de Truman Capote. Que livro espantoso.
Leio a referência a uma visita que fez ao atelier de Romaine Brooks, aonde foi conduzido por uma amante da pintora. Conta Truman que a senhora parece uma pacífica dona de casa, mas que Brooks a retratou de chibata na mão..
Como nunca tinha ouvido falar deste nome, culpa minha,fui googlar e fiquei surpreendida. Uma excelente retratista. Rostos apaixonantes. Estive bastante tempo indecisa sobre qual iria mostrar aqui.
Morreu com 96 anos nos anos 70 no Sul de França e nunca ligou muito a ser celebridade ou não.

Romaine Brooks. Já não me vou esquecer dela.

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Femme avec des fleurs (ca. 1912)
(also called Spring)
Oil on canvas (83 2/4 x 72 7/8 in.)
Collection Lucile Audouy, Paris

Copyright Jean Pierre Prevost and Pascal Legrand

Janusz Korczak

"Não desejo mal a ninguém. Fazer o mal? Nem sei como isto se faz"
Janusz Korczak

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Todos os dias aprendemos algo mais ou conhecemos mais alguém que vale a pena. É o caso de
Janusz Korczak, pediatra educador e poeta. Nasceu a 1878 e morreu a 1942 em Treblinka. Até ao fim acompanhou as duzentas crianças do seu orfanato, do Ghetto de Varsóvia às câmaras de gás.
Se é uma referência marcante pela sua coragem e exemplo, merece ser lido e não ser esquecido. Tem um trabalho notável a nível pedagógico. Estive a ler as conversas radiofónicas dele e são excelentes. Manteve um diário no ghetto. Tem uma imensa obra literária para crianças e adultos.
A última peça que encenou com as crianças era de de Rabindranath Tagore e estava interdita pela censura nazi: a história é a de uma criança doente que morre a sonhar que está a correr pelo campo em liberdade. Quando lhe perguntam porque escolheu essa
peça ele diz que é necessário aprender a morrer em serenidade.
Talvez por isso tenha decidido ir até ao fim com elas.
Um eterno lutador pelos direitos das crianças. Como ele dizia:
"Les enfants ne sont pas les personnes de demain,
ils sont des personnes aujourd'hui."


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Zobaida as cidades e o desejo

"Dali, ao cabo de seis dias e sete noites, o homem chega a Zobaida, cidade branca, bem exposta à lua, com ruas que se viram sobre si próprias como num cotovelo. Conta-se isto da sua fundação: homens de nações diferentes tiveram um sonho igual, viram uma mulher correr de nooite por uma cidade desconhecida, por trás, de cabelos compridos, e estava nua. Sonharam que a seguiam. Ora um ora outro, todos a perderam. Depois do sonho andaram à procura dessa cidade; não a descobriram mas encontraram-se uns aos outros; decidiram contruir uma cidade como a do sonho
....
Esta passou a ser a cidade de Zobaida em que se estabeleceram à espera de que uma noite se repetisse aquela cena."

Italo Calvino

As Cidades Invisíveis
Le città invisibili
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Pedro Cano