31 de maio de 2010

palavras em vias de extinção

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uma historia para o dia 27 de maio, escrita em 2003... relê-la aquece-me o coração...

vinha eu no outro dia, avenida da liberdade abaixo, a caminho do rossio, quando, qual não foi o meu espanto, dei de caras com a minha tia suzete. a tia suzete tem quase 80 anos e quando lhe perguntei o que andava a fazer por aqelas bandas ela respondeu-me: "olha filha, vou ali beber uma ginja!".

"so a tia suzete, mesmo", pensei eu. e comecei a lembrar-me de quando era pequena. a tia suzete sempre foi uma mulher muito forte, nos dois sentidos, fisica e espiritualmente, é daquelas mulheres à moda antiga, cantava fados aos fins-de-semana nos clubes de campolide. pois, quando eu era pequena, a minha mãe, por vezes, deixava-me em casa dela, mas eu fazia sempre um berreiro, não sei bem porquê, até gostava muito dela, sobretudo quando ela me dizia "toma la 100 mérreis, filha (entenda-se, cem mil reis) para ires comprar um raja" - e sempre que a vejo, lembro-me desta frase. porque é que ja não dizemos cem mil reis parece-me obvio, mas raja... porque raio deixamos de dizer raja? quando é que ficou decidido que começariamos a dizer gelado? e com este encontro com a tia suzete comecei a lembrar-me de outras palavras que cairam em desuso. o resultado foi uma enxurrada de frases e palavras que me lembro de ouvir na infância e que, com o passar o tempo, ficaram esquecidas.

na verdade, o que eu gostava mesmo, era de ir para casa da avo maria que me incutia algumas responsabilidades, como a de eu ir à padaria da mercedes; dizia-me muitas vezes "olha filha, leva 50 mérreis para ires ao pão, guarda-os na algibeira, fica atenta à demasia, podes fcar com o que sobejar para comprares um caramelo" - e a mercedes perguntava-me "o que é que quer esta freguesa?" e eu sentia-me crescida. mas a avo maria, no meio de tanta bondade, também tinha crises de furia e, às vezes (quase nenhumas), também se zangava e dizia-me "sai dai, não te empoleires! olha que das uma queda e ainda levas uma galheta por cima". em casa da minha avo, onde passei muito tempo, até aos sete anos, as coisas tinham outros nomes: a televisão era o aparelho, o radio era a telefonia, às fotografias chamavamos retratos e aos anuncios reclames. os meus pais, quando chegavam ao fim da tarde, perguntavam-me se tinha feito os trabalhos da escola e a minha avo, que estava sempre do meu lado, dizia "deixa a miuda", ao que o meu pai respondia "se isto agora é assim quando fores grande não tens o canudo".

gostava tanto desses dias em casa da avo maria, ela dedicava-me todo o seu tempo. de manhã levava-me à escola na rua das trinas, depois ia buscar-me para o almoço, às vezes fazia-me açorda, era a minha comida preferida, e gritava la do fundo da cozinha: "queres primeiro a sopa ou o conduto?" e da parte da tarde, deixava de ter tempo para ela, porque eu queria fazer tudo... e agora penso, como é que uma pessoa de 7 anos e outra de 55 podem ter tanta coisa para conversar 12 horas por dia? tinha muita paciência, ela... às vezes punha-me em cima do sofa aos pulos, naquela altura chamavamos-lhe maple e ela, da sua maquina de costura gritava "olha que isso ainda vai pr'o galheiro, arre!". nos dias de sol no inverno, ela vestia-me o kispo, apanhavamos a carreira 28 e la iamos as duas para o jardim da estrela, ao fim da tarde voltavamos para casa e ela dizia-me "senta-te ai, que a avo traz-te uma bucha" e la ficava eu a ver os bonecos animados, como ela lhes chamava... e aquele conforto para mim era tudo.

e hoje em dia, ja ninguem passa a infância com os avos, não ha tempo para passar tardes à janela, ja não se salta à corda nem ao elastico, ja não se joga aos berlindes, ao pião ou ao iô iô e muito menos nos lembramos destas palavras. eu não consigo lembrar-me quando deixei de as utilizar, nem porquê (muito possivelmente porque mudei de escola e deixei de ir para casa da avo maria). e la fui eu, perdida nestes pensamentos, até à praça do comércio, a pensar se sera este o verdadeiro sentimento português, o da saudade. então, dei meia volta, e fui à espinheira beber uma ginja.

A Clint Eastwood pelo seu octogésimo aniversário

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(imagem: silver gallery)

Mais do que um actor ou realizador, Clint Eastwood é uma lenda de Holywood. Ícone do western (com John Wayne) passeou, durante anos, a sua figura esguia por saloons. Nascido após a depressão, viveu a adolescência em Oakland. Com a guerra da Coreia (1950-1953) foi integrado no exército até conclusão do serviço militar. Um filme rodado nessa época na caserna em que se encontrava acabou por lhe mudar a vida, possibilitando-lhe contactos em Hollywood. Após a guerra integrou filmes de «série Z» hoje esquecidos, acabando por desempenhar um papel em Rawhide, série western de grande sucesso televisivo.
Ícone do Oeste
A série acaba por despertar a atenção de Sérgio Leone que o convida para a personagem «homem sem nome», o pistoleiro em «Por um punhado de dólares». A sua figura carismática opera maravilhas e Leone convida-o para retomar o papel em dois westerns spaghetti: «Por uns dólares a mais», «O bom, o mau e o vilão». Após alguns filmes de guerra, o actor terá um segundo encontro que lhe mudará a vida: Don Siegel. Graças ao realizador, veste a pele de Harry Callahan, polícia violento e reaccionário de «Inspector Harry», personagem que trará durante muito tempo «colada à pele», ao ponto de o público e a crítica não serem capazes de o dissociar da figura.
O sucessor de John Ford
Ao lado destes dois mestres, Eastwood lança-se na realização. Em 1971 faz a sua estreia com «Um arrepio na noite», início de uma carreira sem precedentes, seguramente mais auspiciosa que a de actor. Torna-se memorável o impacto provocado em 1992 com «Imperdoável». Com tal obra prima, o actor enterra em definitivo a imagem associada ao western e arrecada os Óscares de melhor filme e de melhor realizador. Seguem-se-lhe outros filmes maiores: «Um mundo perfeito», marcante «road movie» e «As pontes de Madison County», talvez o melodrama mais expressivo de todos os tempos, «Meia-noite no jardim do bem e do mal», um perturbador filme de investigação e «Space Cowboys», western galáctico rapidamente caído no esquecimento.
Último dos moicanos?
Eastwood é um cineasta obcecado pela morte e pelo correr do tempo. Todos os seus filmes evocam essa perda potenciada pela passagem dos ponteiros do relógio. Serão ainda de destacar, entre outros belos exemplos, «Mystic River» e «Million Dollar Baby» (Óscares do melhor filme e do melhor realizador). Com «As bandeiras de nossos pais» apresenta o primeiro filme de guerra, obra digna e distante da lamechice «patrioteira» receada pelos mais cépticos. Tendo hoje completado 80 anos , nunca se revelou tão enérgico. Eastwood apresenta-se incansável com inúmeros projectos, como que consciente da corrida do tempo. Parece que o velho leão não se renderá sem combate.
(adaptado de l'internaute magazine)

Uma ementa

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Ementa do jantar oferecido pela Companhia Colonial de Navegação, comemorativo do 48º aniversários da sua fundação, em 17 de Julho de 1970, a bordo do paquete Império.

Recordando...(2)

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Quem é?

Rita Pavone.
Parabéns a "com senso", que conseguiu descobrir.

A sobrinha


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Disse, tia tenho uma presente para ti. E tirou este desenho do bolso das calças, onde estava todo embrulhadinho em mil e uma dobras. És tu tia, a Maria, a Amélia e um chuveiro. Claro que fiquei de olho brilhante e percebi que tenho umas mãos gigantescas.Embora ainda me intrigue o chuveiro.

Vivam os Santos Populares!

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Os santos a chegar e o Mirão a ilustrar as capas do Magazine Civilização. Quem era o Mirão é que não sei!

Só sei que o seu primeiro nome era Joaquim.

Sirene? Urro de Elefante? Não... é a vuvuzela!

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Em época de testes e outras pressões de final de ano, as leituras diárias e os noticiários são lidas/ ouvidos parcelarmente, entre correrias. Por isso mesmo, ao captar de fugida o termo «vuvuzela» ficou como primeira impressão auditiva assim como que uma – e aqui vai – auditiva sensação cacofónica (só em segunda etapa associada a um determinado doce regional produzido nas beiras, se bem que pronunciado com ligeira gaguez...). Eis que chega de rompante a descoberta de que a palavra é mesmo expressiva: quase que chocante no vocábulo, bem como na respectiva representação real. Nem de propósito e ouvindo um comentário saído de um grupo de companheiros de profissão chegou-me, há menos de uma semana, uma expressão destacada de conversa colectiva que se suspeita de intencionalidade provocatória: «a pior coisa que pode suceder quando se assiste a um jogo de futebol, é ter por perto alguém do sexo feminino que, ao longo do desafio, vai tecendo comentários em permanência»… apesar de não ser a observação dirigida à própria (absolutamente leiga na matéria e, como tal, sem a ousadia de tecer comentários desportivos) fica o atrevimento – cada um discute desporto com as respectivas limitações - de sugerir que – em vez da escandalosa (em termos sonoros) vuvuzela se substitua a mesma
por um som muito new age : os nossos ouvidos certamente irão agradecer. Sugere-se ainda que a matéria prima utilizada no fabrico dos instrumentos seja de cultura biológica por se estimar não exclusivamente em termos de «tréguas sonoras» o ambiente…

1962

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Num tempo em que os jogadores da Selecção não chegavam de helicóptero aos estágios…

Algumas questões:

Quem é aquele senhor de fato e gravata?
Conhecem os jogadores?
De quantos clubes?


De pé e da esquerda para a direita, Lino, Morato e Pérides (todos do Sporting), Fernando Peyroteo (Seleccionador), Coluna, Águas e Costa Pereira (todos do Benfica).
De joelhos, Yaúca (Belenenses), Lúcio (Sporting), Eusébio (Benfica), Hilário (Sporting) e Cavém (Benfica).

Foram acertando António P., karipande, Luis Maia, Felicidade e finalmente Joaquim, com uma resposta completa.
Parabéns a todos.

Confiança

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A confortável elegância de 1977.

O Fetiche

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O Fetiche, por Aurora do Jardim Aranha e desenho de Mirão, Magazine Civilização, 1935

Absolutamente preparado

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A beleza da imagem

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E uma bela capa do Magazine Civilização, 1935.

29 de maio de 2010

Europa

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“A Europa, com tudo quanto fez, dando tanto instrumento ao Mundo e tendo Portugal transportado grande parte desses instrumentos para toda a Terra, está esgotada. A Europa esgotou-se, fisicamente, porque levou toda a sua vida a realizar coisas, a pesquisar para saber, a saber para prever e a prever para poder.”

Alguns riram. Alarvemente.
Outros sorriram. Ingenuamente.
A maioria ignorou. Cronicamente.
Muito poucos pensaram. Logicamente.

E passados 25 anos…

Quem disse?

Agostinho da Silva.
Acertou, e bem, "divagarde".

("Conversas com Agostinho da Silva", de Victor Mendanha).

O primo visconde sem cabeça.

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 O fotógrafo amador, Almanaque Bertrand 1923

A moda femminina em 1977

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A elegância prática

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Com a camisa Califa...1977

1977

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A moda masculina era algo de assombroso.

O caso do Terceiro Tiro

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 Outra maravilhosa capa da Colecção Vampiro, da autoria de Cândido Costa Pinto.

No restaurante

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Gosto muito desta desenhadora, Kathe Olshausen, e dos seus desenhos de animais humanizados. 
Almanaque Bertrand 1926

Foi ontem, mas ainda conta. Parabéns, Tzinha!

Outras ondas...

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Quando se faz referência a Virginia Woolf, é quase impossível não a associarmos a uma mulher melancólica, solitária e em constante conflito interior.
Torna-se, portanto, curioso o facto de ter a escritora participado numa das encenações mais «criativas» levadas a cabo no passado século.
Corria o mês de Fevereiro de 1910 e o HMS Dreadnought – imponente couraçado da Royal Navy – encontrava-se atracado em Weymouth. Acompanhada do irmão Stephen Guy e do poeta irlandês Horace de Vere Cole, decidem preparar uma interessante estratégia que lhes permita visitar a imponente embarcação. Para tal, fazem-se passar pela família real da Abissínia. Vestidos da forma que lhes parece mais convincente, são recebidos na localidade com pompa e circunstância, com direito à transmissão do hino nacional do Zanzibar, já que o hino da Abissínia era desconhecido.
No dia seguinte, a situação acaba por ser desmontada com a publicação de uma fotografia do trio no jornal Daily Mirror.
(agradecimentos: l’Intern@ute Magazine, tradução livre para este blog).

Inexplicável

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As pessoas não mudam...
Almanaque Bertrand 1926

28 de maio de 2010

muitos parabéns !!!

a ti,
e a nós por seres nossa amiga...

e não te esqueças, se beberes





não desenhes....


Muitos, mas muitos parabéns, T!

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Querida T, que o dia de hoje e muitos, muitos dias sejam para ti bastante felizes.

E agora, segue uma musiquinha alusiva inspirada em alguns posts e fotografias que por cá nos tens deixado:

aqui

27 de maio de 2010

Aqueles que brilham


 

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Quem é que resiste ao brilho do Alvarenga e do Ranchinho, graças ao Glostora?
Outro maravilhoso anúncio das selecções.

A 51

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Outro belo anúncio da Parker 51. 
Selecções do Reader´s Digest de 1949

O Bebé

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 Um bebé que me faz recordar a Amelie, nas Selecções do Reader´s Digest de 1949.

A crise




A crise em 1920, comparação de preços da actualidade da época com os de 1914.

 Almanaque Hachette 1920.


Clicar para ampliar.


A noite



A noite traz conselho e os sonhos: eis aqui algumas explicações dos mesmos aparecidos no Hachette de 1920. Treinem o francês, pois claro:)

Clicar para ampliar.

Casal Mendes

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Sai um copo de Casal Mendes para aquela mesa. Assim era a imagem deste rosé nos anos 70.

Avanços...

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(cartoon de Antero Valério)

Em primeiro lugar a notícia televisiva, seguindo-se a respectiva interpretação.

retirada daqui

Um vintage é sempre um vintage...

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A almoçar com um amigo na bem-vinda pausa entre aulas, apercebi-me do tom prazenteiro ao referir ter sido convencido pelo respectivo agregado familiar a fazer umas centenas de quilómetros rumo a Sabrosa no próximo fim-de-semana, sendo o convincente argumento o concerto de BB King.
O meu ar de espanto foi potenciado com a segunda informação (aqui quase engasgada com um pedaço de 'secretos'): «entrada gratuita»... «mas não leste no jornal... a divulgação?» - que não, periódicos existem quase não adquiridos (excepção para quando saem artigos que se pretende guardar para "memória futura").
Como já não divagava há algum tempo, acabo por ser chamada à realidade com um «aqui quem fala é da Terra» e, descendo a este belíssimo planeta azul (será???) acabo por guardar para mim duas conclusões:
1- nostálgica ou não, "um vintage é sempre um vintage", constatação digna de ser (injustamente) atribuída a LaPalisse;
2- convicta defensora da descentralização (desde o neolítico) começo a abrir uma "egoexcepção" no tocante a algumas matérias...

aqui a divulgação

exile on main street, o regresso do génio



exile on main street é um dos melhores discos da história da música pop/rock.
é um regresso à fonte inspiradora dos blues e um disco musicalmente muito maduro, ainda hoje.
quando saiu, imaginei-o feito nos estados unidos a beber da fonte dos blues e do rock...
estranhamente, exile on main street é mais um exílio na villa nelcotte, em villefranche sur mer, na côte d'azur




um exílio que era mais uma fuga ao fisco que se transformou numa lendária desbunda, até uma nova fuga, desta vez para los angeles, com medo da policia francesa.
e é estranho que um disco que nasceu no meio do caos quase total, tenha uma coesão e uma qualidade que o tornam numa obra prima.
o processo criativo de exile on main street foi o mais improvável : juntos numa enorme villa, tocavam quando lhes dava na gana, juntavam-se uns ou outros nas mais variadas conjugações, fosse de madrugada ou a que horas fosse.
o que faziam nos intervalos disso não me interessa, nem sou para aí chamado.
o resultado é um disco que, não tendo nenhuma canção que individualmente tenha sido um êxito, é, para mim, a melhor obra dos stones e, seguramente umas das melhores da história do rock
esta semana, tem sido a banda sonora cá em casa, na reedição remisturada e generosamente aumentada do duplo (um cd com o original duplo album, e o outro com 10 gravações extra feitas no mesmo período).
passados estes quase 40 anos, exile on main steet continua a ser um pilar no edifício do rock e dos blues.

26 de maio de 2010

1945

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Quem pintou, em 1945 ?

Vespeira.
"Anónimo" acertou.

("Portugal Contemporâneo", vol. 4).

Polémicas - II

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O que os dividia? Recordam-se?

Acertou o José Quintela Soares: Deneuve não concordou com Clint Eastwood no que diz respeito à atribuição do prémio a Pulp Fiction, defendendo que o mesmo fosse concedido ao italiano Nanni Moretti. Acabou por sair vencedor o filme de Quentin Tarantino.

Polémicas - I

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(imagem: Argos Films)

A este filme encontra-se associada uma polémica. De que filme se trata e que situação lhe surge associada? Conseguirão responder?

Acertou divagarde cuja resposta transcrevo:
«O filme foi excluido da selecção oficial do Festival, para não ferir
susceptibilidades. Mesmo assim, foi premiado.»

Benfica-Sporting

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Esta fotografia é muito interessante.
Um Benfica-Sporting em 1915.
Desde o equipamento dos jogadores ao público em pé, e ao presumível péssimo terreno em que iria decorrer a partida.
Os dois capitães, Cosme Damião e António Stromp, fizeram parte dos núcleos fundadores dos respectivos clubes.

A pergunta é : quem é aquele senhor, à esquerda?

Pasmem: o árbitro!
Acertou Luis Maia.
Estou a imaginar a agilidade...o acompanhamento das jogadas...as corridas...mas tudo isto parado, no meio do campo....como que à espera de um eléctrico...
Por mera curiosidade, o senhor árbitro chamava-se António Santos.
Outros tempos!

("Portugal Contemporâneo", vol.3).

Obrigada Teresa!!!!!

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A primeira prenda de anos que recebo este ano. E lindo!!!! E desconhecia que existia!!!
MUITO OBRIGADA!!!!!! Viva a Teresa Viva!

Desejo realizável

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Almanaque Bertrand, 1903

As despesas do dia

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E no dia 25 de Maio de 1956 anotavam-se outras despesas: cinema, santinhos, despesas com a Maria Amélia, a Teresinha,o Danilo e um intrigante Álvaro Costa. Vinho não se comprou desta vez.
Agenda Doméstica Maria Raquel, Porto Editora

1956

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Um belo frigorífico de 1956! Agenda Doméstica Maria Raquel

A caixa

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A caixa das receitas. Estragadinha, mas sobrevivente. Usada e anotada por mãos diligentes e atarefadas. Foi-me confiada para a assumir como fiel depositária. Aqui está, partilho-a convosco.

Peixes variados

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Diz o ZM, freguês de há muitos anos desta casa, ao telefone: Sim tenho lido o Dias, mas estás com uma grande falha. Omisso em receitas culinárias. E como herdei recentemente uma caixa receituário (anos 50 talvez), passo a publicar algumas. Temos receitas de atum, azevias,bacalhau, amêijoas que se recordam, bogas and last but nos the least besugo.
Divirtam-se.

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