Na pausa para almoço, percorro as notícias do FB. Encontro referência aos jogos artesanais do passado, daqueles de elaboração rápida (um deles, conhecido como "quantos-queres").
Hoje os tempos são distintos. Uma coisa observada em congressos e seminários, entre uma assistência em idade adulta, consiste na utilização de portáteis em jogos de cartas, consulta de correio pessoal, leitura de notícias ...
Solidária com os oradores, fico a pensar como seria motivador olhar para uma assistência que escuta e olha com interesse para quem apresenta comunicações, estudos , (afinal ninguém é obrigado a estar presente, ou será que há uma obrigatoriedade a escapar?).
Quanto aos adolescentes em sala de aula, perde-se a conta à diversidade de estratégias de camuflagem bem utilizadas no que diz respeito à utilização de
smartphones e afins.
Recuando ao tempo de liceu, designação do passado, lembro o passatempo mais votado em aulas 100% expositivas, o jogo de eleição era a batalha naval.
A concentração na tarefa era de tal ordem que, de quando em vez,o silêncio ou a voz do professor eram cortados por um "porta-aviões ao fundo!!!".
Entre os jogos do século passado e os de hoje, quais poderão gerar maior apreensão? De momento, só me ocorre a utilização da parafernália tecnológica para, em testes e diferentes provas de conhecimento, se poder contar com "auxiliares de memória", tais como dicionários e outros... (talvez a dispersão também seja mais convidativa, pois isto de batalha naval também não era prática constante, ou ainda a tão propalada atitude de tirar fotografias durante as aulas...)