Ontem passei pelo purgatório.
Dezenas de corpos, velhos, moribundos, estendidos em catres, estendiam as mãos, gemiam e imploravam qualquer coisa imperceptivel.
Vultos brancos cirandavam, perdidos, de um lado para o outro, sem objectivo definido aparente, como que indiferentes ao que existia em sua volta.
Por volta das dez da noite fui-me embora.
Saí de urgência.
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