Quem de nós ficará pra depois?
Nós três, nós quatro, nós dois?
Quando na taça o vinho estiver,
Haverá quem celebre?
Quem ainda queira beber?
E que sabor vai ter?
Taninos apurados,
frutados,
buquê!
Qual boca vai sentir
o que os meus olhos não vão ver?
Faz pouco sentido
querer agora saber.
No justo espaço
entre o gole e o cansaço
Fico com o riso ampliado
Por trás do vinho rosé.
Quem vai querer saber?
Pra quê?