10 de maio de 2015

Palmira Bastos: «As árvores morrem de pé»





Palmira Bastos deixou-nos a 10/5/1967

Lembro-me de, ainda criança, ter assistido na televisão à excelente representação de Palmira Bastos em “As Árvores Morrem de Pé”. Era a peça preferida da minha avó materna, grande frequentadora de teatro por viver na baixa lisboeta, perto de diversas salas dedicadas a esta arte. A minha avó, mulher resistente e enérgica, não se deixava entregar a preocupações e utilizava muito a frase que deu título à peça aqui referida. "As Árvores Morrem de Pé" terá sido uma das peças de teatro que marcaram para sempre os serões televisivos de teatro e a sua audiência fiel. Gravada no Teatro Avenida, com público presente, esta foi a última peça com que Palmira Bastos apareceu nos ecrãs de televisão, mas foi igualmente uma da suas melhores prestações de sempre. Quanto ao tratamento televisivo, todo ele esteve a cargo de Fernando Frazão. "Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores". Esta frase, uma das mais célebres da televisão portuguesa, pertence à peça "As Árvores Morrem de Pé" e é dita quase no final .

Fonte do texto: arquivos RTP (adaptado)

Fotografia de Alberto Carlos Lima, 1912 - AML Palmira Bastos em cena com Leitão de Barros na peça “Eva”, no Teatro da Avenida

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