30 de abril de 2011
Quase ballet
29 de abril de 2011
O Hotel Netto ou como se diluem memórias
(fonte: Gaspar, Nuno e Miguel, Um passeio de Cintra até ao mar )
Faz parte do trajecto quase diário a estrada estreita e sinuosa de onde se avista magnífica paisagem e que liga a Vila Velha à Ribeira de Sintra. Logo no início do caminho, não consigo deixar de lançar um olhar de desalento ao hotel Netto. Construído em oitocentos, o tempo e a incúria deixaram-no chegar a um estado de avançada degradação.
Situa-se o edifício em frente a uma unidade hoteleira mais recente. Este último hotel , aquando da sua construção em 1980, gerou polémica por se desenquadrar da paisagem. Refiro-me ao Tivoli Sintra edificado no terreno do Hotel Nunes, mencionado por Eça de Queirós em Os Maias e sobre o qual deixarei um dia registo.
Voltando ao Hotel Netto, evoco uma passagem pela cidade do Porto durante o Verão. Tendo conhecido por lá um amigo comum de provecta idade, fiquei apreensiva quando este senhor me referiu ter passado uma única vez por Sintra durante a infância. Acompanhado então pelos pais, tinha almoçado no Netto um arroz de amêijoas que – passo a citar – lhe «soube pela vida». Logo a seguir à memória gastronómica partilhada, afirmou: «o hotel certamente ainda existe». Já há cerca de duas décadas, a minha resposta limitou-se a um triste sorriso de imediato compreendido. Todas as localidades e memórias merecem cuidados, mas a situação torna-se particularmente gravosa quando envolve espaços ou construções integrados no centro histórico de uma vila agraciada com a menção de património da humanidade.
Uma boneca de papel
Esta era uma contracapa dum livro infantil da colecção Branca de Neve. Chamava-se "As três fadas" e a contrapartida era esta boneca de papel e o seu guarda-roupa. Penso que seria dos anos 60. Agência Portuguesa de Revistas, pois claro.
Clicar para ampliar e porque não imprimir?
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A menina gramofone
Não sei de aonde, mas recordo este livrinho, do tamanho da minha mão.
"Peço-lhes que não estranhem o nome desta menina. Em breve saberão porque lhe chamo gramofone e não Joaninha, ou melhor Joana, que é o nome que lhe puseram no registo.
A menina Gramofone, o mês passado fez catorze anos. Desde pequena sempre tivera a ideia fixa de ser cantora de rádio. Cada qual tem a sua mania e havemos de concordar que há manias muito piores do que essa..."
Esta leitura é divertida, leve e adequada a crianças, de autoria de Noel de Arriaga. A ilustração é de José Cambraia. Edição da Livraria clássica, 1954.
"Peço-lhes que não estranhem o nome desta menina. Em breve saberão porque lhe chamo gramofone e não Joaninha, ou melhor Joana, que é o nome que lhe puseram no registo.
A menina Gramofone, o mês passado fez catorze anos. Desde pequena sempre tivera a ideia fixa de ser cantora de rádio. Cada qual tem a sua mania e havemos de concordar que há manias muito piores do que essa..."
Esta leitura é divertida, leve e adequada a crianças, de autoria de Noel de Arriaga. A ilustração é de José Cambraia. Edição da Livraria clássica, 1954.
Tourada
Outro foto de Eduardo Gageiro: Tordo e Ary nas vésperas do Eurofestival. Iam defender a "Tourada" e era o ano de 1973
Ciganos
Quantos quilómetros percorre um cigano na sua vida?Distância, distância.Aqui se nasce, ali se morre, ora adaptados ora inadaptados. Texto de Pedro Alvim, Foto de Eduardo Gageiro, Século Ilustrado nº 1472, 1966
A casa de Tinop
Um dos autores que muito prezo e que escrevem sobre Lisboa é Tinop, . Devorei o"" Lisboa D`Outros tempos", fiquei feliz quando a Telma me arranjou o" Lisboa de Outrora", embora ainda me falte o terceiro volume. Ensinaram-me a não acreditar em acasos, mas sim em encontros. Outro dia, tropecei na placa que existe na Rua dos Arameiros (a designação toponímica tapada por um feio toldo, ai Lisboa) e que identifica onde morou João Pinto de Carvalho (Tinop).
Hoje, ao folhear um Século Ilustrado dou de caras com este artigo. Pensei, não é tarde nem é cedo, é o momento oportuno para mostrar Tinop. Afinal, coabito com a obra dele há muitos anos e em perfeita harmonia.
É tempo de o lembrar, reeditar e de o ler. Devolve-nos uma Lisboa buliçosa, cheia de enredos e histórias deliciosas. Estamos sempre a tempo de as ouvir.
Para ler, clique na imagem e amplie.
Hoje, ao folhear um Século Ilustrado dou de caras com este artigo. Pensei, não é tarde nem é cedo, é o momento oportuno para mostrar Tinop. Afinal, coabito com a obra dele há muitos anos e em perfeita harmonia.
É tempo de o lembrar, reeditar e de o ler. Devolve-nos uma Lisboa buliçosa, cheia de enredos e histórias deliciosas. Estamos sempre a tempo de as ouvir.
Para ler, clique na imagem e amplie.
28 de abril de 2011
O piquenique versão anos setenta
a banda da Carris
Chico Buarque visitava Lisboa em 1967. Foi recebido pela banda da Carris e disse ao repórter que tinha sido a mais bonita prova de simpatia que tinha recebido na vida. A canção que a banda tocava, adivinharão qual era....Gageiro esteve lá e fotografou este Chico Buarque tão novo e feliz.Século Ilustrado, nº 1530.
A capa
Encontrei "As Aventuras do Barão de Münchhausen", num daqueles alfarrabistas de vão de escada aqui no bairro. Recolhi-o, pelas ilustrações de Doré e também pelo gosto de infância que o envolve. Embora tenha muitas dúvidas se este é um livro para os mais novos. Sorri ao reler a cena da capa enfurecida do barão e deixo-vos essa imagem.
O gosto de sicó
"No ano passado publiquei o livro “Do tempo e da paisagem” e este ano vou publicar um outro “O Gosto de Sicó”.
Os lançamentos serão nas feiras do livro de Lisboa e Porto e na Exposicó.
Na feira do livro de Lisboa será no dia 14 de Maio, às cinco da tarde, apresentado por Pedro Castro Henriques.
Na exposicó será a 21 de Maio, pelas sete da tarde.
Na feira do livro do Porto será no dia 8 de Junho às 21 e 30, apresentado por Luís Braga da Cru
Seja bem vindo quem vier por bem (e os outros também).
henrique pereira dos santos "
Os lançamentos serão nas feiras do livro de Lisboa e Porto e na Exposicó.
Na feira do livro de Lisboa será no dia 14 de Maio, às cinco da tarde, apresentado por Pedro Castro Henriques.
Na exposicó será a 21 de Maio, pelas sete da tarde.
Na feira do livro do Porto será no dia 8 de Junho às 21 e 30, apresentado por Luís Braga da Cru
Seja bem vindo quem vier por bem (e os outros também).
henrique pereira dos santos "
27 de abril de 2011
O painel de azulejos
Será muito fácil descobrir em que edifício se encontra, um simples desafio.
Sintra, Palácio Valenças.
26 de abril de 2011
Bonecos Falantes
As adoráveis ilustrações de Mamia Roque Gameiro para o livro de Carlos Selvagem "Bonecos Falantes"de 1925. Era um dos livros de infância da minha mãe e recuperei-o duma pilha de livros desirmanados para venda. Estas imagens dos meninos rechonchudos dos anos 20 do século passado, Titó e a Carriça, também fazem parte do meu imaginário.
As lições de Tonecas
Uma capa de Maria de Vasconcelos para o conhecido livro "As lições de Tonecas" escrito por José de Oliveira Cosme. E não resisto ao "proibir leva um trema...
Clicar para ampliar.
25 de abril de 2011
Bonecas
Ilustração de Milly Possoz para o conto As Bonecas de Jane Bensaude. Fantástico e esfarrapado livro encontrado num armazém. Esta é a boneca Téteia.
1928.
1928.
Iko´s Restaurante
Fui lá jantar com amigos. Adorei a comidinha. Para mais ver o site. Eu deixo-vos com o caril de caranguejo, mas comi um frango à zambeziana. Os preços são muito razoáveis. http://www.ikosrestaurante.com /
uma revolução com cheiro a flores
desde que vivo aqui, todos os anos, nesta data, tem havido cravos ca por casa. este ano não foi excepção e como a pascoa calha na mesma altura, a jarra de cravos partilha a mesa da sala com o cesto dos ovos de chocolate.
em frança não ha sexta-feira santa, ha segunda-feira de pascoa, hoje por aqui é feriado
25 de abril para sempre!
24 de abril de 2011
23 de abril de 2011
Lisboa que amanhece
Perto do rio, o casario abandonado. A imaginação refaz – hábito inevitável - percursos no tempo sempre que se vislumbra o bairro, outrora marcado por uma vivência aldeã:crianças a jogar ao arco, ao pião, gente humilde, de orgulhosa honestidade, a entrar na drogaria, na tasca, no lugar das hortaliças… Hoje os prédios, em desprezada beleza, padecem de doença crónica, num desespero que testemunha um passado a fervilhar de vida. Lojas de rua a ostentar antigos letreiros, com vidros estilhaçados, amontoando-se vigamentos apodrecidos e entulho no seu interior. As casas de habitação, desertificadas, conservam fragmentos de azulejo em janelas voltadas para o curso de água.
E assim Lisboa ribeirinha ruma à madrugada que – a imaginação ainda é livre – se idealizaria de sol, plena de vida. Alguém mais o terá pensado, ao deixar, na fachada da antiga casa térrea, um grito harmónico a expressar-se através da imagem. «O que nunca poderemos fazer, sentar-nos a contemplar o espectáculo do mundo a correr».
22 de abril de 2011
A mercearia
Fotografe menina, fotografe à vontade. Já aqui filmaram e passou muita gente a fotografar. A senhora é afável, ao contrário do marido avesso a devassar a privacidade da sua loja. Já não temos quase nada, estou aqui desde 1957 e vamos fechar daqui a dois meses. É a vida. E sorri e aperta nos braços uma criança.
21 de abril de 2011
Luças
A marca Luças é vendida na Grécia desde 1920 e, só agora é que está a ser introduzida no mercado nacional.
Texto e imagem enviados por José Nero.
Luças desde 1920
Luças desde 1920
Estabelecida em Matosinhos, um dos centros pesqueiros mais importantes de Portugal e o mais importante porto de Pesca de Sardinha da Europa, Luças & Cª., Lda. (1940) é a continuadora das firmas Joaquim Ferreira Pedro Luças & Filhos Lda. (1887) a mais antiga Fábrica de Conservas por Sal de Matosinhos e da Santos Gomes & Gamito & Cª. (1931) em Setúbal.
O dinamismo dos seus gestores permitiram que as marcas criadas por estas firmas participassem em diversos certames nacionais e estrangeiros onde ganharam diversos Prémios.
Presente no mercado da Grécia desde 1920 a lata amarela, como é conhecida, é ainda hoje considerada como a marca líder em qualidade.
De cariz familiar e tradicional, a Empresa continua ainda hoje nas mãos dos descendentes dos seus fundadores mantendo viva a tradição e os valores de excelência que a criaram.
O dinamismo dos seus gestores permitiram que as marcas criadas por estas firmas participassem em diversos certames nacionais e estrangeiros onde ganharam diversos Prémios.
Presente no mercado da Grécia desde 1920 a lata amarela, como é conhecida, é ainda hoje considerada como a marca líder em qualidade.
De cariz familiar e tradicional, a Empresa continua ainda hoje nas mãos dos descendentes dos seus fundadores mantendo viva a tradição e os valores de excelência que a criaram.
Mesmo a fugir à chuva
Dias de intenso temporal, sem exageros. Trovoada e uma chuva forte, incessante, parecendo vir de paragens tropicais. A imagem ao longe servirá como fácil pista para descobrir onde foi a fotografia tirada.
S. Torpes com Sines ao fundo.
19 de abril de 2011
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