4 de novembro de 2004

Roubado ao "Público" de hoje.

Para quem andou mais distraído e não leu...
E porque não discutirmos aqui o sexo na net?
Já que estamos no mês do Clitóris:)
Eu gostava de ler um estudo sobre o que se passa com os adultos, nesta área.


Instituto Superior de Ciências da Saúde
Simpósio debate abusos, pedofilia e sexo virtual durante dois dias
Lusa
Questões como os abusos sexuais ou a pedofilia vão ser discutidas hoje e amanhã num simpósio sobre sexualidade, durante o qual será apresentado um estudo que diz que mais de metade dos jovens procuram sexo na Internet.

O simpósio, denominado "Sexualidade e Saúde Sexual", é organizado pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde - Sul (Monte da Caparica) e junta cerca de 30 especialistas.

Durante dois dias vão ser debatidos temas como a identificação e identidade sexual, a infertilidade e o aborto, a educação sexual, os abusos, a pedofilia ou a transexualidade.

"Sexualidade e Media" é o último painel dos trabalhos de hoje, altura em que será apresentado um estudo em que mais de metade dos jovens entrevistados admitiu que já acedeu a sites de sexo.

Os rapazes são, segundo os dados recolhidos, os principais consumidores de páginas pornográficas.

Foram questionados 318 jovens com uma idade média de 20 anos, 68 por cento dos quais mulheres, e que na esmagadora maioria dos casos utilizam a Internet há vários anos.

Depois de 93 por cento terem dito que usam a Internet em casa, os autores do estudo deduzem que é em casa que mais de metade desses jovens, 52,6 por cento, acede a sites com conteúdos na área da sexualidade, nomeadamente os homens (80 por cento).

Do total de inquiridos, 11 por cento admitiram que já se envolveram afectiva ou sexualmente com alguém que conheceram num "chat" (conversação em tempo real), enquanto que quatro por cento já falaram de sexo, alguns enviando ou recebendo fotografias ou usando câmaras de filmar.

Números que não surpreenderam o coordenador do estudo, o psicólogo clínico e sexólogo Jorge Cardoso, que reconhece que as relações sexuais que têm a Internet como origem são cada vez mais frequentes.

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