27 de abril de 2004

Quando o telefone toca.

não, o telefone não tocou. eu também não liguei.
ambos sabemos que isso não se deve fazer.
eu apliquei a minha estratégia compensatória. dormir sobre o assunto.
e fi-lo sem pesadelos e sem pena.
talvez com alguma pena, afinal. talvez. De certeza, Maria Teresa, não sejas parva.
Não viraste ainda domadora de feras e de destinos.
Mas a inquietação está a esvaziar. Devagarinho como se deve.
gosto de estar acordada, quando ainda todos dormem. isso inclui uma parte em que dormi, quando todos estavam acordados.
afinal o telefone tocou, mas tudo toques amigáveis e tranquilizantes.
logo, tudo passa, mesmo se ninguém diz violentas as margens que nos comprimem. Querido BB:)
acho que agora vou dormir outra hora de preguiça pura.
estou a ficar eu, outra vez.
abeijos e braços



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