Como boa colectora que sou, guardo todos os papelinhos que para mim têm significado. Empilho-os em caixas.
Esta frase do do titulo do post, foi escrita pelo meu sobrinho Miguel, tinha ele uns 9 anos. Guardei-a, está em letras decalcadas, num cartãozinho de papel.
Sempre me fez pensar o que uma criança quereria dizer com aquilo. Ou viu em algum lado?
De qualquer mesmo que a tenha copiado, foi porque de alguma maneira o impressionou.
Nessas arrumações encontrei caderninhos meus com comentários a livros que lia. Espantoso o que eu sabia sobre Platão, Gramsci e outros tantos mais.
Onde estará esse saber arrumado? Dentro da minha cabeça, claro.
Às vezes ponho-me a pensar como será o meu panorama espacial. Estarei viva?
Ou incluo o se na pergunta?
Estes últimos meses deram para remexer coisas antigas. O passado está sempre presente, é um facto.
Incomodam-me quando me perguntam quais são os meus sonhos, o que desejo para o futuro. E eu penso, sei lá, que pergunta idiota.
Ou para mim é uma pergunta supérflua.
Anos e anos agi como se nada na minha vida fosse mudar. Quando mudou adaptei-me.
E agora tenho esta dificuldade de tomar as coisas como certas. Não estou a falar apenas no aspecto amoroso, mas em tudo.
Nem comprar casa me apetece comprar. Penso sempre e se quiser mudar?
Já me disseram várias vezes que sou radical e exagerada:)
Pois seja.
E que sinto demais as coisas. Ai , pois sinto.
Mas continuo a prezar desafios. Isso sim, faz-me estar viva:)
Não vos chago mais:)
Té já:)
(claro que volto a chagar)
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