5 de junho de 2012
Pescadores do Tejo
O grande espelho da cidade e tudo o que, junto a ele, podemos observar. Ainda hoje visíveis, os pescadores domingueiros, algo que sempre causou espanto pois, junto ao rio, avistamos, desde sempre, cardumes de tainhas , indissociáveis de um sabor a óleo dos barcos que o cruzam. Habituada a pescar em águas africanas por questões práticas – os mares eram pródigos, mesmo para uma pescadora inexperiente que, munida de uma simples linha, peso e isco, em pouco tempo conseguia alguns sargos e ferreiras, momentos depois a assar no carvão (só eram capturados os peixes necessários ao repasto), causa espécie esta dedicação domingueira de pescadores do Tejo, em imobilidade de estátuas, a assistirem ao cair da tarde.
Imagem: Dr. Marjay
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2 comentários:
Causa espécie a si e a mim... A sério que gabo a paciência destas pessoas. Pois eu gosto de jogos de paciência, mas não de um dia inteiro e, muitas vezes, em completo silêncio! :O
O que mais me surpreende,Luísa, é o tipo de peixe que provavelmente levam para casa, pois os que se dedicam a passar assim o dia junto à praia, até os consigo compreender. A questão do silêncio, essa não me incomoda tanto:)
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