21 de agosto de 2010

Realidade e ficção em Hollywood - II

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(imagem recebida sem referência à fonte)

Transpondo o anúncio para a actualidade, não podemos deixar de esboçar um sorriso... chega subitamente à memória o carismático (e saudoso) professor de Cultura Portuguesa quando, numa aula, afirmou : «isto de um país ter como presidente uma actor não pode conferir seriedade à questão»...

10 comentários:

Luísa disse...

Aqui não há muitas publicidades de tabaco com pessoas (nem sei se são actores ou simples modelos fotográficos). Mas é muito interessante ver as campanhas e as promoções das diversas marcas. Encontro de "grafitters", embalagens com design especial, maços por o preço de um e meio ou um cigarro de oferta Se bem que... eu não sei como se processa isso, se é menos uns trocos no preço ou se dão o cigarro à parte...

T disse...

Mas não sei se essa citação é de um português. Estou a tentar lembrar-me de quem falou assim do Reagan.

teresa disse...

Posso estar a afirmar um enorme disparate, Luísa, mas penso que por cá não existe publicidade ao tabaco... o que - excepção a assinalar - se enquadra no esforço para redução do número de fumadores.
Na minha mais recente viagem, notei o preço (7.50 euros) do maço nas máquinas e verifiquei que existem no país muitos fumadores (na rua, atendendo à proibição em recintos fechados). De regresso a Portugal e não tendo deixado de ouvir a conversa em 'alta voz' de 2 figuras públicas na fila a seguir à minha no avião (mais tarde descobri a que projecto se encontram vinculadas, foi grande a curiosidade por se encontrarem ligadas à educação) percebi ser o ordenado 'médio' dos cidadãos lá do sítio cerca de 3.000...

teresa disse...

É possível, T, eu interpretei-a como tendo sido do meu professor e, na altura, não deixei de sorrir:)

Luísa disse...

Não, Teresa, não está a firmar nenhuma asneira. A publicidade ao tabaco, na Europa, só existe na Fórmula 1, pois o lobby é forte e era a Fórumla 1 com patrocínio de tabaco ou era os circuitos desaparecerem. Só que a Suíça é uma ilha. Faz o que lhe dá na real gana... e a publicidade aos cigarros está em toooooooooodo o lado.
QUanto à publicidade ter influência na redução ou aumento do consumo, bem como a proibição... eu cá acho que são grandes tretas, desculpe a palavra.
Aqui toda a gente fuma, mesmo com os preços altos e com a proibição dentro de espaços fechados. O que acontece é que as pessoas têm poder de compra. Podem dar 5 euros (sem grandes certeza, acho que a média e o câmbio chegam a este valor) por dia para um maço de tabaco, porque um empregado da agricultura, onde os ordenados são mais baixos, ganha pelo menos 15 euros à hora... Se os portugueses ganhassem mais, de certeza que também fumavam mais...

teresa disse...

É certo, Luísa. O tabaco tem aumentado e por cá se continua a 'fumegar' ou 'esfumaçar', como costumo dizer em círculo restrito :)

Miguel Gil disse...

A maior caso de estupidez que tive na vida foi acreditar em ‘para se fazer homem, um puto, tem de fumar’. Esta foi a maior publicidade que houve à tabaqueira.
O Reagan marcou o Westerns Hollywoodesco dos gangs pistoleiros com a falta de carácter associada. Pouco tem a ver com o consumo de tabaco.
Hoje acredito que, para se fazer homem, um puto, tem de não fumar, habite na Suíça ou seja espectador de F1.
Mas por favor não sejam radicais se os putos fumarem, o efeito será sempre o menos desejado.
Coitados dos actores! Isso não se faz! Associá-los a quem não sabe governar, sinceramente. :))

teresa disse...

... penso que aqui a associação actor/presidente aconteceu na base de «actor de série B» (isto por não existir classificação até à última letra do alfabeto) e não no intuito de minimizar a nobre profissão :)
Quanto aos factores que levaram determinada geração a depender da nicotina, a lista seria provavelmente interminável, sendo que as 'institucionais' dariam origem a várias dissertações...

Anónimo disse...

talvez procurar por aqui...
http://www.tineye.com/search/8d201cb01055f178a31dedd927630ea83e5c1806/

teresa disse...

Tks, do 'espólio' constam também imagens com Cary Grant ou John Wayne a publicitar tabaco.