22 de fevereiro de 2010

Apetece-me termas.

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Na Curía, porque não?
Nota: Amavelmente o Carlos Caria enviou-nos três fotos da sua vasta colecção de copos relacionados com estabelecimentos termais e aqui as publico. São objectos muito interessantes e agradeço-lhe muito

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8 comentários:

Carlos Caria disse...

Ola,
Quando quiserem posso aqui deixar foto de um dos meus copos das termas da Curia, aliás bem curiosos.
Ab amizade
C Caria

T disse...

Agradecemos Carlos:)

Luísa disse...

Eu cheguei a beber por copos desses, só não eram da Curia. E diga-se de passagem... não tenho muitas saudades. OH! Água nojenta aquela... :s
MAs os copos têm a sua piada. Nem sabia que os havia como "recuerdo" termal...

Carlos Caria disse...

Luisa,
Os copos de agua termal usados nas termas eram verdadeiras obras de arte, chegando ao ponto dos aquistas mais ricos de ter o seu próprio copo com bordo em prata.
Estes copos começaram a ser pruduzidos no final do Século 19 início do Século 20, sendo produzidos até aos nossos dias.
Os copos eram guardados nas buvettes para uso individual não tendo nada de nojento, excepto a agua que por vezes por ter aspecto ferreo poderia não ter um aspecto muito próprio mas que tinha puderes curativos disso existem provas comprovadas e científicas.
Só mais recentemente e já no declinio das termas com o aparecimento de hábito e uso das praias, - anos 50/60 - se começou a produzir alguns copos como "recuerdo", para os turistas e não para os aquistas.
Tenho cerca de uma centena deles das mais diversas termas do país, representando paisagens, hotéis, vistas, belneários etc etc.
Como vêz uma temática bonita de seguir por qualquer coleccionador, embora eu me considere mais um ajuntador de coisas curiosas, que coleccionador.
Ab amizade
C Caria

T disse...

Obrigada Carlos pela sua explicação:)
Também é um respigafor de objectos antigos:)

Luísa disse...

Carlos,
obrigada por algumas explicações. Eu já sabia que havia higiene, bem como que a água tem poderes curativos, mas não tinha noção das dats de criação dos copos. Que tinham piada porque tinham uns risquinhos para marcar e eu sempre na esperança que fosse nos riscos mais baixos... Mas... Uma criança em pleno Verão a fazer termas e a ir para casa toda enrolada em panos, para não apanhar frio, e ainda a ter de beber aquela água com sabor a enxôfre... isso é que era nojento demais para mim! Anos passados, vejo que, obrigando-me a ir às termas e não me deixando ir à praia como todos os meus outros colegas da escola, a minha mãe até gostava de mim e não me queria torturar. :D
Se calhar agora, se fosse beber a água até nem achava assim tão má. Mas a recordação ainda é muito forte... não tenho coragem...

Carlos Caria disse...

Luisa + T,
Com os modernos SPAS, as termas hoje em dia para além do asseio, são um espectáculo e esse " trauma " vai passar de certeza.
Olhe que nem todas as termas tem água com sabor a enxofre, e mesmo aquelas que tem algumas nem são para beber, somente para banhos ou então para cozinhar o célebre cozido das termas das Furnas como em S. Miguel nos Açores.
Quanto aos risquinhos para marcar eles são a escala em gramos pelo qual os médicos receitam a quantidade de água que cada aquista deve ingerir, para cada tratamento.
Ab amizade
Carlos Caria

Luísa disse...

Sim, eu sei disso. O meu azar é que fui parar às termas onde se tinha que beber a água!!! E eu bem que pedia à minha mãe para beber por um riqsuinho mais a baixo...
Quanto aos spas... prefiro a água do mar a enregelar-me os ossos. Bem, neste momento da vida tenho que contentar com águas (também geladas) dos lagos alpinos...
Com esta conversa, acabou por me dar uma vontade de ir a umas termas onde se bebe água comprar um copo destes. E depois bebo água do Caramulo por lá. Assim não me importo de ter o copo no risquinho mais alto! :D