Poesia

<|||||||> Quisera ver-te um dia toda nua
<|||||||> Tal como Eva andou no paraíso
<|||||||> P'ra contemplar as carnes que diviso
<|||||||> Ante essa transparente veste tua
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<|||||||> Poder beijar teus lábios de coral
<|||||||> Poder sugar teus seios provocantes
<|||||||> E quedar-me nervoso por instantes
<|||||||> Frente ao monte de vénus virginal
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<|||||||> E, no mais macio e fofo leito
<|||||||> Beijar-te do umbigo até ao peito
<|||||||> à luz frouxa e mortiça de uma vela
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<|||||||> E, numa fúria, louca e repentina
<|||||||> Untar-te bem o cu com vaselina
<|||||||> Dar-te uma forte e soberba enrabadela.