Era uma vez a equipa portuguesa de canoagem.
Uma sociedade portuguesa e outra japonesa decidiram desafiar-se todos os anos numa corrida de canoa, com oito homens cada.
As duas equipas treinaram duramente, e quando chega o dia da corrida cada equipa estava no melhor da sua forma. No entanto os japoneses venceram com mais de um quilómetro de vantagem.
Depois da derrota, a equipa estava desanimada. O director Geral decidiu que no ano seguinte deveriam ganhar e por isso criou um grupo de trabalho para examinar a questão.
Depois de vários estudos, o grupo descobriu que os japoneses tinham sete remadores e um capitão. No entanto, a equipa portuguesa só tinha um remador e sete capitães.
Face à situação de crise, o Director Geral fez prova de grande sabedoria: contratou uma empresa de auditoria para analisar a estrutura da equipa portuguesa.
Depois de longos meses de trabalho, os especialistas chegaram à conclusão de que na equipa havia capitães a mais e remadores a menos. Com base no relatório dos especialistas, foi decidido mudar a estrutura da equipa. Haveria agora quatro comandantes, dois supervisores, um chefe dos supervisores, e um remador. Concluindo, intruduziram-se uma série de novas medidas para motivar o remador: “Devemos melhorar o quadro de trabalho, motivá-lo e atribuir-lhe mais responsabilidade”.
No ano seguinte os japoneses venceram com dois quilómetros de vantagem.
Os responsáveis da sociedade despediram o remador por causa dos maus resultados no seu trabalho. No entanto foi entregue um prémio aos restantes membros recompensando-os pela forte motivação que incutiram na equipa.
O director Geral prepara uma nova análise da situação, na qual fica demonstrado que foi escolhida a melhor táctica, que a motivação era boa mas que o material devia ser melhorado.
Neste momento estão a ponderar a substituição da canoa.
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