26 de março de 2005

Alô... Alô... ouve-se bem?

Sim, já cheguei... uma semana de descanso entre Alpalhão e Portalegre.
Estou numa casa antiga, naquela rua que se vê ali em baixo, mesmo ao lado da antiga casa dos meus avós paternos (que agora é do meu primo). Casa das Formigas chamamos-lhe nós: quando os meus pais a começaram a recuperar, viemos um dia ver, olhar e opinar sobre as diferentes opções... a Gena, que devia ter, mais ou menos, dois anos só disse: bahhh, é só formigas... é a casa das formigas! E assim ficou.
Mesmo ao lado da casa dos meus avós, dos quais me lembro bem (das feições, do aspecto) mas de que guardo poucas recordações do que faziamos. Da minha avó lembro-me de estar sempre ao lume, a fazer comida ou qualquer outra coisa. Do meu avô recordo-me bem de ir, de mão dada com ele, ver a chegada e partida das camionetas da Setulalense, alí onde é agora o café do Fatã.
As camionetas da Setubalense... nas primeiras viagens de Portalegre a Alpalhão, ainda os meus pais não tinham carro, vinhamos na camioneta da carreira. Achava aquilo uma viagem extraordinária, demorava bem mais de uma hora, parava mais de vinte vezes em tudo o que sítio, entravam e saiam pessoas com os mais estranhos atavios e bagagens. Agora, de carro e a cento e muitos à hora, levam-se 15 minutos e não se vê nada!
Até logo...ou até amanhã!

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