Tenho, finalmente, os dados da sondagem pré-eleitoral que todos esperavam. Especialmente este.
A demora compreende-se por ser um método muito inovador, recentemente desenvolvido por mim, e composto por 4 trabalhosas etapas.
A primeira fase, o trabalho de campo, dividiu-se em duas partes:
1 - Simulação de voto em urna fechada e cabine de voto isolada, feita aos elementos do meu serviço, que passaram pela recepção entre as 13.30 e 17.30 de hoje. Foram identificados 23 indivíduos dos quais 19 aceitaram participar na sondagem. A cabine de voto era a casa-de-banho da sala de trabalho, que tem a luz fundida, o que obrigou fazer a cruzinha às escuras.
2 - Entrevista telefónica aos membros da minha família, na qual foi decidido incluir as crianças que soubessem ler e/ou escrever, para dar amplitude à amostra. De 27 membros contactados, obtiveram-se respostas de 22.
Após o trabalho de campo procedeu-se à terceira etapa, que é o lançamento dos dados: são lançados dois dados, comuns, de seis faces, que possibilitam resultados entre 2 e 12. Esta é a chamada variável aleatória e representa os eleitores que mudam de opinião no último momento ou que, simplesmente se enganam a preencher o boletim.
Finalmente chegou-se à quarta etapa: a aplicação da fórmula de Lesag. Denominando Vu o valor obtido na simulação do voto, Vt o valor obtido na entrevista telefónica e Vx a variável aleatória, o resultado de cada partido é obtido da seguinte forma:
[(Vu+Vt)/2]±(Vx/3) Nota: a margem de erro com fórmula de Lesag é virtualmente 0 (zero)
E assim, obtiveram-se os seguintes resultados. Fixem-os bem!
PS – 43%
PPD/PSD – 33%
CDS/PP – 9%
CDU – 8%
BE – 5%
PP:
O Manel hoje chorou… não foi convocado para o jogo de amanhã!
A Gena vai chorar amanhã… não se vai apurar nos campeonatos regionais de ginástica acrobática.
E domingo… quem irá chorar?
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