3 de janeiro de 2005

É nova a vida ...

Ano novo, vida nova ! É um ditado antigo, mas parece-me disparatado.
Então a vida não é nova todos os dias ?
Então não existe uma cor que os distingue uns dos outros ?
Então a vida não é feita de pequenos nadas ?
Então a vida não a conduzimos nós à força de braço ?
Então o horizonte não está lá todos os dias ... à espera de uma decisão nossa ?
E o leme, não está feito à medida de uma mão, de um braço, de uma força que o conduza ...
De algo que nos seduza, nos doa, nos faça reagir e agir e às vezes fugir ?
E às vezes sossegar o vento que nos depenteia a alma,
E o fundo, mais profundo do nosso ser,
E depois a vida, não é para ser vivida, assim, com risco de a virarmos,
de ficarmos de cabeça para baixo, de nos faltar a respiração,
Afinal ...
É nova a vida todos os dias !

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