17 de maio de 2004

Post + MultiComments

Quinta-feira passada fui ao Porto. Havia várias pessoas que descalçaram os sapatos no Alfa Pendular, havia um bêbedo que não dizia palavrões, um homem que descalçou os sapatos e usava uma pistola sem coldre presa na parte de trás das calças. As janelas do alfa pendular são pequenas e a viagem foi uma seca. O Porto tem uma ponte a imitar a ponte Erasmus em Roterdão. O Estádio do Dragão não é grandioso. E a desproporção homens-mulheres parece cada vez mais gigantesca! De uma ponta à outra do comboios em que andei (para lá e para cá) as mulheres contavam-se pelos dedos. Não, meus amigos: os combóios não são lugares de engate...

De regresso apanhei o inter-regional da meia-noite e meia. Cheguei a Lisboa às cinco e meia da manhã. Um segurança confundiu-me com um drogado porque parece que demorei muito tempo na casa-de-banho e trazia uma garrafa de água vazia. Tive contacto com alguns dos meus clientes 3 horas seguidas das oito às onze da manhã com uma directa em cima.

Agora comments:

Eu também gostava de ir a Sevilha...

Impostos sobre as transacções são muito distorcionários mas a progressividade do IRS e do IRC é distorcionária e injusta. Os impostos sobre imóveis foram considerados estúpidos pelo Guterres, impostos sobre as importações são dos males mais antigos do mundo, impostos sobre doações e heranças são politicamente repelentes e imorais.

Fico muito contente por ter sido atingido o comment 115. Espero que lhe não tenha doído [esta inversão de palavrinhas fica sempre tããão bem...;)].

A cadeira do meu gabinete (que trouxe do outro, quando mudei) é vermelha.

O ABS fez referência a um post do blog Tasca da Cultura sobre os frequentadores de música da FNAC. O post é excelente, sobretudo na minha perspectiva, que é a de um tipo generalizador e assumidamente preconceituoso mas com uma diferença crucial em relação aos outros preconceituosos: é que eu não me meto na vida dos outros e respeito a liberdade de todos.

E porque será que se escreve tanta poesia e prosa poética em que abunda a palavra "tu"?? Uma gigantesca equação com variáveis quase infinitas, por exemplo, trezentas e oitenta mil variáveis, definiria um hiper-espaço 379.999-dimensional. Mas se tivermos trezentas e oitenta mil equações para trezentas e oitenta mil variáveis, somos bem capazes de obter um ponto... com alguma sorte!

"Filósofos que voam" poderia ser uma secção do blog. Outra seria "Preguiçosos que voam". Eu costumo preguiçar voando no chão da areia da praia. Gosto de "Preguiçosos que voam". Mas "Dias_que_voam" é o melhor de todos.

"Panão" é um apelido. Existem pessoas que têm essa palavra como último apelido e assinam-na ["assiam-na" é estranho]. Não estou a brincar.

Também gostei muito da tradução do mega-hit da Avril Lavigne. E depois digam mal da música pimba!

"baixigraga" é uma palavra linda. Obrigado, D.Frutuosa!!! Ofereço-lhe esta palavra também ela linda para que use-a e abuse-a: "bujarrona".

A boa literatura às vezes começa na banalidade. Excelente post, g2. E, claro, existe muita felicidade na banalidade e, sobretudo, muito sobretudo (não obstante o calor) existem resmas de felicidade na normalidade.

Mais um post:

Este fim-de-semana foi mais comprido que os outros: como deitei-me Sexta-feira às 7 da tarde e acordei Sábado às 7 da manhã, aproveitei o Sábado inteiro na praia. Mas ainda não está suficiente calor para nadar. O Domingo foi muito simpático. Ando a ler "No Vazio da Onda - Trio e Quarteto" de Robert Louis Stevenson.

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