Pois é, acontece a todos.
Dormi mal. A chuva forte não ajudou. A qualquer momento pensava que ia ser chamada para um prédio a cair ou outro azar qualquer.
Hoje estou basicamente a trocar tudo.
Mas também. não faz grande mal.
Acho que antes de ir para casa vou passar pela Occitaine, comprar uns belos sais de banho e óleo e fazer terapia de relaxamento.
Espero não adormecer na banheira.
Em vez de olhos tenho frinchas. Antes isso que trinchas.
Et voilá, pouco tenho a acrescentar.
Estava a pensar em como as pessoas são na generalidade pouco sensiveis ao que os outros sentem. Sempre centradas no seu umbigo.
E o verbo gostar é muito ambiguo. Exige muita reciprocidade, não é?
Um verbo pragmático que se esvazia rápidamente de sentido quando não é exercido. O outro deixa de estar perto. O outro passa a ser o outro, melhor dizendo. E os outros não nos dizem respeito. Estão lá longe na vida deles.
Vida que desejamos que seja feliz, assim como desejamos aos aborígenes ou etiopes. Quer-se dizer, para nós é completamente irrelevante a felicidade dos outros. É uma abstracção num mundo que queríamos feliz na totalidade.
Mas que sabemos que não é.
Complicadas essas coisas do sentir. Depois de um gostar muito, segue-se a ausência. Um espaço em branco que a vida logo absorve.Felizmente.
Em breve esqueceremos que gostámos muito. As saudades. O Afecto.Fica tudo em arquivo.Uma base de dados que às vezes faz doer.
Quem pode adivinhar o futuro?
Conseguem-se reciclar estas coisas e ficar outro tipo de gostar?
em alguns casos sim. noutros não.
Estou a perorar a mais e eu sou mais de pragmatismos.
Vou trabalhar:)
Beijos !
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