7 de agosto de 2012
Do 203 ao 403 ou porque nos desperta um anúncio
Era assim que a marca Peugeot e o seu revendedor lisboeta eram publicitados na «Eva de Natal», corria o ano de 1955. Motivos para ter digitalizado a imagem? Despertou-me de imediato a atenção pelo facto de, na infância, terem sido estes os dois modelos – em sequência temporal e adquiridos em segunda mão – os escolhidos para os meus pais visitarem regularmente familiares e amigos durante o fim de semana. O 403, de boa memória e da cor do da foto, ficou entre nós até alcançar o estatuto de peça de museu, tendo chegado a transportar um barco de cerca de 100 quilos no tejadilho, rumo à Lagoa de Óbidos. Ao fim da quinta ou sexta tentativa (içar barquito a motor até ao topo e proceder ao movimento contrário), lá chegámos à conclusão que navegar em tais condições era um esforço comparável à subida ao Everest (exageros à parte).
O primeiro bólide desde que vim ao mundo foi o 203, foi nele que fiz – não a conduzi-lo, convém esclarecer – as chamadas “voltinhas dos tristes” pela Marginal, sendo essa a legenda da segunda imagem, retirada de um álbum de infância.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Lindo post:)
Dois breves comentários, Teresinha:
1)- graças à revista Eva, sua distribuidora e Falcão:)
2)- quanto ao post, a parte crítica foi mesmo a de termos pegado no barquito, poucas , mas memoráveis vezes.
Estas revistas acordam-nos memórias:)
Enviar um comentário