Nem vou dizer que ando cansada e ansiosa por férias, isso já devem ter percebido. Ontem o taxista que me deixou em casa, alongou-se em adeuses dizendo Esse tipo de trabalho é duro.
Hoje ataquei uma série de imagens por organizar, vejo o improvável por todo o lado. Nem vou citar a velhinha que me agarrou o braço ao entrar no autocarro e disse venha minha menina. E agora enquanto me estico, e me embalo no zumbido da ventoinha, só me dá vontade de me refastelar num sofá a ler um livro.
Ou talvez fechar os olhos para pensar melhor. À falta disso, talvez vá picar uns blogs e responder a uns e-mails e essas coisas. Ontem só me apetecia ir beber uns copos ao Bairro Alto. Foi então que me lembrei mais uma vez que o bar da Joãozinha fechou e o Mahjong está asséptico. Já sei, vou emigrar para uma cidade onde se possa passear à noite.
11 comentários:
Boa ideia.
Caro anónimo/a: Mas não deixarei de postar!!! Risos. Azar dos Távoras o seu.
uma das coisas boas que barcelos tem é o pacato caminha pelas ruas à noite sem outra coisa que não seja andar pacatamente pelas ruas à noite
:)
E tem feira em Barcelos? :)
o que mais tem barcelos é feira
Feiras e copos? Boa:)
Sim, seria uma boa ideia! A sua participação no blog seria diferente, mas de certo interessante. É que apesar do encanto de Lisboa, também há encanto em cidades onde se pode passear de noite. :D
Apewrecia-me um barzinho como o do Cheers:)
T,
Tendo agora lido o teu 'post', penso que haverá sempre locais onde se possa andar em segurança e com gosto, não me limitando aqui ao vilarejo com caminhadas entre portões e muitos cães a ladrar, embora o anterior jardineiro cá de casa tivesse um fim triste após atropelamento e fuga, vindo do 'pub' local pela noite dentro...
Uma 'quase' vizinha dizia-me há dias (ela é uma pessoa peculiar): 'fui assaltada na estação da Portela de Sintra' e eu, que venho por vezes de comboio já tarde (lá para as 23h) escolhendo a carruagem mais frequentada, perguntei-lhe: 'a que horas?' e ela :' às 3h da manhã, vinha do teatro e de uma ceia com amigos e não quero deixar de continuar a sair'... penso que aí, com qualquer um (homem ou mulher) e em qualquer cidade ou país do planeta a coisa pode correr mal, pois os comboios infelizmente já não são seguros lá pela madrugada:(
... e após um comentário (talvez) mais extenso do que o 'post', só te desejo 'uma horinha pequenina' que é como quem diz: que cheguem as férias e depressa:)
Não é por segurança Teresa. Estou habituada a Lisboa, a andar a pé à noite, muitas vezes sozinha a horas meio estranhas. Nunca tive medo.
A questão é falta-me uma sala de estar pública, aquele barzinho onde se vai e se está bem e se encontram os amigos, que na maior parte agora andam dispersos ou ficam em casa. Lisboa está muito descaracterizada, há muita oferta mas nenhuma que me apele ao coração.
Preciso de férias sim:) E quem está quase a ser sogra, quem é? :)
Só agora vi o teu comentário, T, mas ainda vou a tempo de responder ao 'réptil':
1)- a 'falta' desses locais é por culpa de todos nós, a inércia... pois os encontros com amigos cada vez são mais espaçados, falo por mim. Sempre que nos juntamos é uma alegria, mas já não com a frequência de antigamente: será isto muito português? Acredito que sim, é sorumbático ficar por casa de pantufas, embora confesse que ainda há um mês uma ligeira constipação foi um pouco pretexto por nesse dia estar comodista e não ter festejado o meio século de existência de uma amiga (confesso que a ideia de 'disco' a seguir ao jantar também não me atraiu)...
2)- quanto a 'ser sogra' a título oficial, já estou em contagem decrescente , mas não me sinto tal:)... (espero que o 'visado' também pense do mesmo modo, pois o conceito é depreciativo e isso já é universal e não exclusivamente lusitano):P
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