22 de setembro de 2006

Cheiros

Gosto do cheiro:
do fumo das castanhas assadas no inverno, do Hugo ao acordar, da maresia em Lisboa quando o tempo vai mudar para húmido, de livros novos e lençois lavados, a tinta fresca, a cera nos soalhos, do meu cabelo lavadinho.

Não gosto do cheiro:
a fritos (especialmente de manhã), a comida entranhado na roupa, de alguns perfumes que eu chamo "cheiro a puta velha", dos fumos dos escapes, a peixe nas mãos, de algumas pessoas no autocarro, do meu suor, a naftalina.

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