Como este Post, dou-vos a conhecer o meu blog... chama-se decimo terceiro andar e é um espaço de desabafo... já está online à algum tempo e agora passa a ser vosso também...
Este é o primeiro post duplo que faço (aqui e lá)
Décimo Terceiro andar
«Há musicas que têm um poder muito próprio, quer pelo som das suas letras, quer pela suavidade do seu toque nas zonas mais profundas e também tenebrosas do nosso coração, acabam por marcar o amor de uma geração.
Não há ninguém que não use o "problema de expressão" como que em substituição das palavras próprias...
Quando todo o corpo começa a tremer ao mesmo tempo que as "palavras custam a sair", caiem notas sussurradas e desafinadas, desejando que tudo passe o mais depressa possível....
A minha geração, não no seu todo, mas a geração daqueles que amam e mergulham no silêncio quando ouvem a canção, acompanhando-a com uma dança dos lábios, como que procurando alguém que não está presente, transformou esta música dos Clã, numa ode ao amor... à melancolia do amor.
"Hoje sinto falta de a ouvir, enquanto olho para ti... enquanto chego a casa e te beijo ao som da canção que aleatoriamente passa na rádio que temos por hábito ouvir...
Hoje sinto a tua falta, do teu sabor... tão teu... Que me relembra a toda a hora que o teu beijo...
O beijo com que quero acordar todos os dias... hoje sinto falta do aroma que fica no ar quando te acaricio a pele e te toco.
Hoje, tenho saudades, a sentir o teu sabor como de um doce se tratasse... daqueles que mesmo horas depois se mantém na boca, fresco como que um elixir que reconforta a alma e o espírito...
Como um elixir que faz disparar palpitações e o ritmo cardíaco...
O mesmo que me acalma o coração, transportando-o com a leveza das nuvens pela suavidade do teu corpo.
Hoje... a música toca dentro de mim, como que a me relembrar que ainda sei o que é amar...
Mesmo que num único sentido, com um único sentido... continuo a saber amar.
Não desde o primeiro momento em que te vi... mas do primeiro em que te conheci.
Não me sinto um herói,
Vitimado por uma persuasão que aparenta ser uma força avassaladora de quem luta pela conquista de um espaço...
Sinto-me tão-somente um cobarde, que não consegue fugir de uma ironia de um destino em que não acredita...
Baixar os braços e conseguir com toda a coragem necessária para tal, virar as costas a uma luta injusta e inglória como a de te fazer sentir a música quando estamos perto.
Hoje meto a música mais alta... esquecendo os pensamentos, que se confundem com pecado, tentando abafar o zumbido criado pelo sonhado sussurrar da música no teu ouvido.
Subo mais um pouco o volume, para me tentar esquecer de sonhar...
Amo-te!!! Como soa bem a entoação dada na altura certa... como cai bem nos sentidos... em todos.
No sussurrar, no grito, enquanto nos tocamos ou ao desligar do telefone.
E eu.. Quero dizê-lo... mas mais que isso quero senti-lo e gritá-lo dentro de mim.
E quero que o grites ao mm tempo que me sentes... distante.
E quero ter a quem o dizer...
"Só pra dizer que te amo..."»
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