Falava o zoe da alegria das pequenas coisas. É agradável estar doente, com uma mãe atenta e a dar mimos . É aquela sensação de suave moleza e de enroscar na cama, sem grandes preocupações. Mas há outros sentires bons. Ter uma série de dvds novos para ver. Uns livrinhos em standby, na mesinha de cabeceira. A perspectiva de sol e de calcorrear umas feiras.
O imenso alívio de não estar de serviço. O nariz vermelho, de estar com alergia a qualquer coisa. (ops, essa parte não é boa). Uns caracolinhos e umas cervejinhas talvez. Uma esplanada ao pé da água. O meu sobrinho Miguel ir apresentar o seu segundo CD. A Joana com uma bela duma barriga (Maria lá dentro), a Mariana estar sorridente e o André estar no top da Mafia.
A sexta feira traz sempre bons presságios.
A alegria dos que gostamos. Também a tristeza dos amigos, gostaria de ver transformada . Mas há datas inevitáveis. No dia um de Maio faz anos que a minha mãe começou a faltar-me. E há faltas que se vivemos com ela, continuarão a ser injustificadas. E se domingo andar um pouco turvada, o peso das datas acabrunha-nos, vou pensar em todas as coisas boas que vivo e me fazem viver. Lembranças incluídas.
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