há muitos anos véspera de natal, o pai natal estava muito aflito porque ainda não tinha embrulhado as prendas todas.
como se isso não bastasse, tinha uma rena coxa e outra constipada.
desesperado foi beber um copo, chega à adega e não havia nada. a rena coxa, tinha-lhe partido todas as garrafas de vinho.
voltou à cozinha para comer alguma coisa e os ratos tinham comido tudo.
como um azar nunca vem só (é tipo família indiana. trás sempre mais uns 264 azares para casa) e se tudo isto não bastasse, a mulher avisa-o que a sogra ia passar o Natal lá a casa.
o pai natal passou-se! deu um vaipe....
aquilo era demais para um homem só.
mesmo um pai natal.
no meio deste desespero, tocam-lhe à porta.
com a pressa de abrir a porta, tropeça, bate com a cabeça numa esquina da mesa e começa a sangrar abundantemente.
com o sangue a tapar-lhe a vista, em vez de abrir a porta, abre a janela e uns putos que iam a passar atiram-lhe um monte de bolas de neve à cara.
já verde de raiva, lá consegue abrir a porta e dá de caras um anjinho dizendo com uma voz angelical:
- olá pai natal! :) boas festas! :) venho visitar-te nesta quadra tão feliz, cheia de paz e amor. trago-te aqui esta árvore de natal.
- onde é que queres que a meta?...
foi a partir daí que todas as árvores de natal passaram a ter um anjinho no topo ...
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