costuma dizer-se que o mal do futebol são os dirigentes e, muitas vezes também, os treinadores.
uns e outros porque têm o hábito de incendiar jogos antes de começar e desculparem-se com factores exôgenos ao jogo para aliviarem as culpas próprias pelos erros e derrotas sofridas.
outras vezes, os treinadores são o exemplo de como tudo deveria ser.
o último benfica-porto foi disso um exemplo 'exemplar'.
tanto antes como depois, os treinadores de ambas as equipas falaram do jogo e não se desculparam. o pior foi depois os dirigentes e alguns jogadores...
o treinador do porto, para além de ter cuidado com a sua apresentação (consta ser o melhor cliente em espanha de umas mais maiores 'griffes' da moda masculina mundial), tem cuidado com o que diz e como o diz.
este senhor treinador foi suspenso por 15 dias por ter perguntado ao árbito: 'isto é falta?' (está de facto assim no relatório do árbitro).
ontem ouvi, em repetição, as declarações do treinador do rio ave após o jogo com o benfica, em que 'com todo o respeito pelo benfica'... achava que merecia a vitória.
tal como o victor fernadez, o carlos brito (a pessoa aqui em questão) tem cuidado com o que diz e como o diz. para além de ser um exemplo de desportivismo (é conhecido o episódio ocorrido no jogo deste ano com a académica em que, após os jogadores da académica terem feito sair a bola do campo para dar assistência a um jogador do rio ave, estes, após reporem a bola sem jogo, não a devolveram e continuaram o ataque que originou um livre perigoso.
o senhor carlos brito obrigou os seus jogadores a rematarem esse livre para fora em vez de o fazerem em direção à baliza.
passado uns minutos foi expulso... por gesticular demais.
será que os árbitros estão tão habituados a ouvirem o nome das suas maezinhas e dois pais e das esposas, que quando têm uma pessoa educada à frente deles estranham tanto que as mandam para o balneário?
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