Acordar cedo, vestir qualquer coisa, ir à praça e supermercado.
Na caixa , atrás de mim, chega uma velhinha convenientemente agasalhada, já muito corcovada e magrinha. Nas mãos segura orgulhosamente um chouriço, salsichas e um pacote de batatas fritas. Digo: "A senhora não quer passar à frente? Tem poucas coisas" e ela, com ar coquette sorri-me e lá vai.
Notei que tinha o porta moedas organizado, em função do tipo de moedas e desenrascava-se melhor que muita gente na contagem dos euros. As mãos manicuradas e cheirosas a sabonete tentavam ajudar a empregada a arrumar os três bens comprados.
Sim senhora, pensei eu.
Se este é o tipo de alimentação que conduz a uma velhice tão aprazível, vou aderir! (risos)
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