7 de junho de 2004

As dores, a virgindade e coisas que tais

Percebi pelos comentários ao pequeno e tímido texto que publiquei que não deverei abordar temas tão polémicos.
De facto falar em perder seja o que for é mau. Francamente mau. Falar na perca de virgindade é abordar um tema terrível, porque, como se verificou, leva a caminhos soezes, que roçam a vulgaridade, o mau gosto e a piada fácil.
Ora bem, a virgindade de que falava nada tinha a ver com a inexistência anterior de actos sexuais. A dor de que falava nada tinha a ver com as minhas experiências ou a de outros.
Porque coloquei eu enfâse na dor? Porque quando se perde alguma coisa se sente sempre dor. E quando decidi escrever neste blog perdi duas coisas: o sentido do rídiculo e o elevado grau de auto-exigência que me caracterizam.
Mas agora que que os perdi e que a dor já se foi só me resta tirar prazer desta provocação que quero que seja diária.
Por hoje nada mais. Com um pedido de desculpas pela minha arrogância e pela minha intolerância à vulgaridade.
Post Scriptum: Não é que seja importante... mas sou do sexo masculino. Um homem normal que tenta não ser vulgar

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