OK. Confesso que estou perdido. Também suspeitei que a frase do Ricardo trouxesse mais água no bico do que se poderia imaginar, mas não chego lá.
Vejamos: cada geração de adolescentes / jovens adultos tem os seus tiques linguísticos. Na minha época era o "pá", "baril" e afins. Depois vieram as telenovelas e entrou-se nos "estar afim" "curtir", "que fine", "que nice", etc. Chegou-se à frente a segunda geração hip hop / rap/ africana e temos "bué de cenas, man". Ultimamente, o netspeak e o SMSpeak puzr-nos axkrever Ks e Xs unx atráx dox outrox. N sei bem k fzr c esta konfusão, apesar de a ir entendendo razoavelmente. Kota, por definição, será assim todo e qualquer tipo que não faz parte da última onda linguística, ou seja, que não é um iniciado do que é NOVO! AGORA! FINALMENTE! Tornamo-nos, assim, cotas enquanto o diabo esfrega um olho.
Nada disto resolve o meu problema, de saber qual foi o cota que não disse cena, e que é cota porque não disse cena ou que não disse cena porque é cota. Mas o Ricardo há-de esclarecer o mistério. Espero.
Até lá, recomendo ao Truth alguns exercícios de acordes trabalhosos, quando dominar os três ou quatro elementares: Cat Stevens, Don MacLean Paul Simon e America. E se, alguma vez, ele quiser tocar a sério, Nick Drake.
Esta, sim, foi de cota.
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