7 de janeiro de 2004

Um dia como outro qualquer

Há dias, como o de hoje, em que parece nada ter acontecido.
Mas…. parece, digo bem! É um engano… mesmo naqueles piores, dos piores dias, há sempre algo inesperado, por mais banal que seja, que nos faz fugir da rotina.
Querem ver?
Ao acordar, revoltei-me! Tinha-me deitado tarde, tinha dormido mal, de modo que, mal soube onde estava, rosnei: Hoje levas tu a Gena… estou morto de sono… vou mais tarde…. Não sei bem como, mas a coisa pegou. Levantei-me às nove, tomei banho calmamente e lá fui para o hospital, a assobiar.
O almoço, no refeitório, soube-me bem. E até comi salada-de-frutas em vez de arroz-doce.
Às cinco horas saí do hospital, também a assobiar, sentei-me no café da esquina, bebi uma bica e dei umas gargalhadas. A seguir vim para casa, onde fui o primeiro a chegar.
Às oito, fui buscar a Gena à ginástica. O comando do portão da garagem só funcionou à décima-segunda tentativa e lá parti, disparado, para a Penha. Ao chegar, nada da Gena. Cinco minutos depois, nada na mesma. Ligo-lhe e ameaço: Ó menina, então onde é que andas? À espera de ti, na porta de Ginásio… no Bom João! Ahhh… já aí vou! E lá fui…
À bocadinho, sentei-me no sofá, comecei a correr os tais canais, bocejei longa e sonoramente e decidi: Hoje não vou postar!

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