27 de setembro de 2003

Presente escrito dado a uma dormideira convicta (eu)

escrevente escrevendo....
e ela dormindo...
ou pelo menos dormente...
adormecendo...
é aqui que a palavra escrita é claramente vencida pela falada...
letra de forma nunca acordou ninguém...
e estivera eu a teu lado...
poderia suavemente chamar-te pelo nome e trazer-te de novo à conversa...
e se fosse a suavidade serenamente dominada pelo desejo...
poderia agregar ao susurro da palavra o toque ligeiro dos lábios na orelha...
um quase beijo...
e assim ficariam dispensadas as palavras...
e tudo seria emoção... e sensação.
ponto

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