Primeiro que tudo as boas vindas aos novos "blogadores", Manela, Ricardo, Andreia e Claudia... espero não me ter escapado ninguém! Levei meia hora a por a escrita em dia..mas perdi-me!
Estive de férias: tomei banho, preguicei, tomei banho, bebi cerveja e cidras, tomei banho, comecei a jogar golf, tomei banho... Li o Peixoto. Rendo-me!
Como já tinha achado no outro livro, escreve e descreve muito bem. Neste acho que não me escapou nada, acho que percebi (quase) tudo. "Vi" os meus medos, os meus amores, um pouco da minha vida. Gostei muito de ler "Uma Casa na Escuridão"... vou reler o "Nenhum Olhar" para ver o que me escapou... vou comprar o "Morreste-me".
Como tenho pouco jeito, coloco aqui as palavras de Antonio Muñoz Molina que estão lá na dobra da capa: "O fantástico é contado com a naturalidade do quotidiano. Essa ambiguidade é também reflectida numa escrita que desliza de um registo a outro sem que nos demos muita conta. Da narraçãoo do quase realismo social ao rapto visionário, da voz da à consciência, do relato minucioso do trabalho no campo à tirada quase bíblica sobre os infortúnios do ser humano numa terra eternamente ingrata."
PP: é alentejano, e está tudo dito. Tem aquela infinita sabedoria da calma e da angústia, da alegria e da tristeza, do tempo (que faz) e do tempo (que passa). Aproveito e lembro "O Deus das Pequenas Coisas" de Arundhati Roy, uma bonita escritora indiana.
Sem comentários:
Enviar um comentário