1 de outubro de 2013

Música para os nossos ouvidos


Hoje, dia 1 de outubro celebra-se o dia mundial da música.
Para assinalar este dia, várias são as iniciativas que visam recordar a importância da música na nossa vida e cultura.
No Museu da Música, em Lisboa, um pianoforte construído há 250 anos (e que não é ouvido há outros 50) vai ser o mote para um recital dado pelo pianista José Carlos Araújo às 18h.
Mais a norte, às 21h na Casa da Música, um concerto vai juntar 100 flautas e 100 saxofones, onde será pela primeira vez ouvido o arranjo de Daniel Moreira especialmente composto para este momento.
Para além de ser dia de celebrar a música e o melhor dela que se vive no panorama nacional é também dia de refletir de que maneira esta nos influencia, afeta e domina as nossas vidas.
Sabiam que, de acordo com um estudo alemão, ouvir música e fazer tarefas que exigem concentração como ler, pode afetar a compreensão?
Mas se por exemplo associarmos a audição de música a atividades de esforço físico os impactos são muito positivos.
E quais são os fatores que nos levam a eleger uma música como a nossa favorita? Investigadores da Universidade de Keele dizem que as nossas músicas preferidas são por nós inconscientemente associadas a eventos importantes da vida, ou metas pessoais ligadas às mesmas! Confirmam?
Mas nem tudo na música tem impactos assim tão positivos... muitas vezes ela é usada contra nós! Nunca se perguntaram porque é que em algumas lojas o som da música é tão alto que quase nem nos deixa pensar? Pois é... Investigadores da Universidade de Bretagne-Sur têm motivos para crer que a música alta em espaços comerciais leva os consumidores a precipitarem-se e a gastarem mais dinheiro.
Ainda assim, nem todos percecionamos a música da mesma forma, e neste sentido, acredito que estes ditos “efeitos” não sejam assim tão lineares, embora me pareçam dados interessantes e curiosos.
Mas mais importante que perceber a música é apreciá-la e por isso partilho convosco um vídeo que me parece inspirador. Que tenham um dia com muita música!



2 comentários:

Luísa disse...

Eu não tenho conhecimentos cientificos para defender a minha teoria, mas não concordo que a música afecte a compreensão. Agora as canções... já acredito, por causa das letras que se enfiam no nosso cérebro sem darmos por isso. Cheguei a ler que a música electrónica era a melhor para se estudar. Não sei se é verdade, mas fiz os meus estudos ao som Paul van Dyk, ATB, Robert Miles, entre tantos outros, e não sinto que estes senhores dos vários ramos "eléctricos" me tenham afectado. Para coisas mais físicas (trabalho, que eu sou pouco de desporto) gosto deste género, mas o rock (nas mais variadas vertentes/influências) também não é para deixar de lado.

Essa dos supermercados, também já tinha ouvido. Eu só sei que quando está muito alta é quando eles perdem mais da minha parte, pois compro o que está na lista e saio de lá a correr... Também li que os restaurantes com música clássica são tramados! Os clientes sentem-se mais eruditos e têm a tendência a gastar mais nos vinhos caros. A ser verdade... cuidado! :D

Seja de que maneira for, quando o MP3 descarrega a meio do dia, quase que tenho uma coisa má até chegar a casa!! Sem música não dá... :)

AnaMar (pseudónimo) disse...

:-)
Por alguma razão, há 2 ou 3 décadas se começou a utilizar música clássica em vacarias, que induziam a uma disponibilidade de as vacas leiteiras darem mais leite, aumentando assim a produção.