Ali está, ao lado do viaduto, junto a um bairro degradado da cidade.
Por perto, casas em ruinas, gente sem idade, a vaguear, inexpressiva, cães sem dono de volta dos contentores.
Ali está, a lembrar-nos que, mesmo em sítios visitados pelo desalento, sobrevive a pequena nota de cor, nascida de uma árvore solitária que teima em vingar, gesto de resistência ao fumo dos carros , ao cheiro a óleo queimado que se desprende da estação ferroviária.
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