27 de fevereiro de 2013
Tudo pela língua materna
... e antes de regressar à vida real, um apontamento desta manhã. Num estabelecimento das imediações, discutia-se o nome deste «peixinho». Como sabem que aqui a vizinha dá aulas, consultaram-na para servir de desempate na divergência. Houve até alguém que, não duvidando do pessoal esclarecimento, a custo zero e sem número de contribuinte apenso, (tudo pela língua materna), referiu o facto de, nos mercados e peixarias circundantes, ser deturpado o nome desta iguaria dos mares. A questão prendia-se com a letra inicial. Acrescentei que estar escrito de determinada forma, não atestava sobre a idoneidade da ortografia, basta olhar-se para as ementas de restaurantes, para referir um exemplo (conheço quem, por deformação profissional, as corrija a tinta vermelha).
Imagem: soemilheus.blogspot
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7 comentários:
Também já vi gente a corrigir ementas (eu costumo falar com os funcionários, se for coisa de se er do espaço)..... mas a vermelho?!?!?! Essa é demais!
Quanto ao nome do peixe!!! Nada!! Praticamente só sei identificar sardinhas e carapaus. É triste!, mas preciso quase sempre de letreiros, com ou sem erros, para me dizerem o que devo comprar. :s
abrótea?
cherne?
Corrigir a vermelho, tem a ver com o facto de as professoras trazerem sempre consigo uma caneta dessa cor, Luísa :) (penso que quando não tem tinta vermelha, continua a corrigir aquelas gralhas habituais, do tipo «pudin françês» ou «grelhados na braza, entre outras»)
Não... por cá (fica a pista), costumam dar-lhe o nome daquele imperador romano que gostava de incendiar tudo, só que a letra inicial é outra (fiquei a pensar que o erro se deve à cor cinza do «peixinho»).
Nunca tinha ouvido falar de meros... PArente do cherne e está em perigo crítico, segundo as informações que li na Wiki. Sei que não é de fiar, mas... acho que pelo menos no nome do peixe acertei. :D
Certo, Luísa. Por estes lados, ainda aparece na praça da Ericeira :)
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