13 de novembro de 2012
Evocando Robert Stevenson pelo seu aniversário
Robert Stevenson nasceu num dia 13 de novembro (1850). A menção ao escritor, deve-se ao fascínio exercido, na primeira adolescência, pelo fantástico romance A Ilha do Tesouro. Não faria sentido decalcar um qualquer texto conciso sobre o legado de Stevenson que, até aos nossos dias, mostrou a sagacidade de saber juntar os ingredientes de ficção apelativos à leitura juvenil . Ficam, pois, algumas imagens e dados sobre este escocês de Edimburgo: filho de um famoso construtor de faróis, cedo começou a sofrer de graves problemas respiratórios. Aos dezassete anos, obedecendo à vontade do pai, ingressou na Faculdade de Engenharia, na sua cidade natal. Mais tarde, enfrentaria a vontade familiar, informando que pretendia deixar o curso, para se dedicar à escrita . O pai impôs-lhe Direito, que viria a terminar. Fascinado pelo teatro, participou, enquanto estudante, em diversas representações. Aos vinte e seis anos conheceu a futura mulher, dez anos mais velha e com dois filhos.
Correram diversas latitudes, tendo-se fixado em Samoa. Muitos textos foram construídos durante crises de saúde. A par da escrita, o gosto pela música. Na região, os nativos chamavam-lhe Tusitala «contador de histórias». Aos quarenta e quatro anos faleceu, de modo súbito, tendo sido sepultado numa cerimónia local , em espaço amplo, sobranceiro ao mar. Em Samoa, viveu com intensidade a política local. Na sepultura, encontra-se gravado «Requiem», poema de sua autoria:
«Sob o céu vasto e com estrelas/ Construam a morada e deixem-me partir,/ Deito-me com um desejo./ Que me deixem estes versos: “Aqui fica onde sonhou, /Na casa de marinheiro, casa do mar/E do caçador da colina.”» - Robert Stevenson (tradução livre para este post)
Imagens: Capital Collections/ Fonte: The Guardian
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