Este era o projecto de Victor Palla e Bento de Almeida para o concurso da revista Eva de Natal de 1965. Uma casa de sonho, pois claro. Onde foi construída não sei. Alguém saberá indicá-lo?
Disseste que não sabias. Ando a tresler como os incautos. ;) Há-de haver um número em que a revista apresenta o feliz contemplado de chave na mão. Um dia saberemos. (a localização seria à escolha do premiado, não?)
obrigada!! que giro, seria interessante fazer um filme sobre as casas dos sorteios da revista Eva. Era sorteada uma por ano, entre todos os leitores da revista. Numa que tenho aqui (de 1957) o regulamento tem as seguintes condições:
"Porque se trata de um prémio que exige uma preparação morosa com Câmaras Municipais, possibilidades de construção, etc. e fazendo parte do mesmo 350 m2 de terreno a escolher pelo premiado, será conveniente este indicar à administração da "Eva" dentro do prazo de 30 dias úteis após o sorteio, o terreno pelo qual opta para ser visto pelos arquitectos e construtores a fim de se verificar se está nas condições necessárias para ser adquirido.
Os 350 m2 de terreno que fazem parte do prémio estão orçamentados pelo valor de 30$00 o metro quadrado. O premiado tem a liberdade de escolher terreno por preço diferente e maior quantidade, na certeza porém, de que a contribuição da "Eva" para o mesmo não irá além do preço estabelecido e dos 350 m2. O terreno escolhido terá de estar servido por estrada para transporte de materiais etc., ter água muito próxima, não estar sujeito a importo de "maior valia" e não exigir qualquer trabalho de nivelamento nem fundações irregulares ou a mais de um metro de profundidade. Só depois de verificadas estas condições e de que não há nenhum impedimento municipal ou das Obras Públicas à construção dos projectos nestas páginas apresentado se fará a respectiva escritura de compra do terreno.
A implantação da casa será feita segundo indicação dos arquitectos. Esta passará para a posse do beneficiado quando totalmente concluída, mobilada e equipada conforme descrição presente nestas páginas, não podendo o premiado até essa data intervir nos assuntos respeitantes à construção, decoração, etc. Só no momento da moradia lhe ser entregue poderá apresentar qualquer reclamação se verificar o não cumprimento de algumas das condições estabelecidas.
Este prémio só poderá ser executado no Continente."
De modo que aqui nos Açores é que elas não foram construídas de certeza.
Se por um lado os arquitectos deviam adorar não ter clientes chatos e cumprir um projecto na íntegra, pergunto-me o que será fazer um "projecto específico para um cliente genérico" e como teria sido a posterior utilização efectiva das casas.
13 comentários:
E chegou a ser construída tal e qual? (veja os próximos capítulos...) :)
Já aqui apareceu um proprietário actual duma destas casas desenhadas para a Eva:)
a sério? podia pôr o link? sempre tive curiosidade a respeito dessas casas. obrigada.
http://diasquevoam.blogspot.pt/2009/09/vivenda-do-sorteio.html
Sim, mas esta em particular. Terá sido construída tal e qual?
Tinha piada confrontar o resultado (ainda que tantos anos passados) com a imagem.
Espero que apareça alguém que a identifique:)
Mas tu sabes onde fica. :)
Diz lá (em segredo)!
Disseste que não sabias.
Ando a tresler como os incautos. ;)
Há-de haver um número em que a revista apresenta o feliz contemplado de chave na mão. Um dia saberemos.
(a localização seria à escolha do premiado, não?)
Vou tentar encontrar...Talvez tenha sorte. Pode ser em qualquer sítio, era mesmo à escolha. E eu é que sou a rainha do tresler:)
obrigada!! que giro, seria interessante fazer um filme sobre as casas dos sorteios da revista Eva. Era sorteada uma por ano, entre todos os leitores da revista.
Numa que tenho aqui (de 1957) o regulamento tem as seguintes condições:
"Porque se trata de um prémio que exige uma preparação morosa com Câmaras Municipais, possibilidades de construção, etc. e fazendo parte do mesmo 350 m2 de terreno a escolher pelo premiado, será conveniente este indicar à administração da "Eva" dentro do prazo de 30 dias úteis após o sorteio, o terreno pelo qual opta para ser visto pelos arquitectos e construtores a fim de se verificar se está nas condições necessárias para ser adquirido.
Os 350 m2 de terreno que fazem parte do prémio estão orçamentados pelo valor de 30$00 o metro quadrado. O premiado tem a liberdade de escolher terreno por preço diferente e maior quantidade, na certeza porém, de que a contribuição da "Eva" para o mesmo não irá além do preço estabelecido e dos 350 m2. O terreno escolhido terá de estar servido por estrada para transporte de materiais etc., ter água muito próxima, não estar sujeito a importo de "maior valia" e não exigir qualquer trabalho de nivelamento nem fundações irregulares ou a mais de um metro de profundidade. Só depois de verificadas estas condições e de que não há nenhum impedimento municipal ou das Obras Públicas à construção dos projectos nestas páginas apresentado se fará a respectiva escritura de compra do terreno.
A implantação da casa será feita segundo indicação dos arquitectos. Esta passará para a posse do beneficiado quando totalmente concluída, mobilada e equipada conforme descrição presente nestas páginas, não podendo o premiado até essa data intervir nos assuntos respeitantes à construção, decoração, etc. Só no momento da moradia lhe ser entregue poderá apresentar qualquer reclamação se verificar o não cumprimento de algumas das condições estabelecidas.
Este prémio só poderá ser executado no Continente."
De modo que aqui nos Açores é que elas não foram construídas de certeza.
Se por um lado os arquitectos deviam adorar não ter clientes chatos e cumprir um projecto na íntegra, pergunto-me o que será fazer um "projecto específico para um cliente genérico" e como teria sido a posterior utilização efectiva das casas.
De facto este tema merecia uma reportagem. Muito obrigada pela sua transcrição:) Um beijinho para si:)
Parece obra de "pato bravo"
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