não querendo repetir aqui o que já aqui dissemos sobre o assunto, gostava de lembrar as nossas opiniões nos idos de 2006 sobre o assunto.
como muitas vezes aqui dissemos, o 'dias' faz serviço público, mesmo que não se dê por isso.
os 3 textos publicados em abril de 2006 são os seguintes:
o mercúrio, as amálgamas, o desenvolvimento mental e a saúde das pessoas
aqui na casa costumamos andar avisamos sobre o que nos rodeia
4 comentários:
como comentário, referindo-me à ausência de comentários que poderá levar a supor falta de discussão ao tempo, recorde-se que mudámos o servidor onde os comentários estavam alojados, e por isso todos desapareceram.
Bem me parecia que algo se passava para não haver comentários...
Em 2006 não parava por estas bandas e foi com interesse que li os textos.
Sinceramente, não acredito que o mercúrio das amálgamas seja completamente inócuo. Mas, ao mesmo tempo, desejo profundamente que seja, pois ainda tenho alguns dentes tratados com esse material!!! :s
Agora tenho que me dedicar procurar e ver o programa da rtp fiquei com curiosidade.
A ter fundamento, a notícia aproxima-se de um filme de terror (dos convincentes):
http://expresso.sapo.pt/criancas-da-casa-pia-cobaias-de-universidade-dos-eua=f729225
o programa da rtp partiu da investigação feita por uma organização americada chamada the mouth of hope (http://mouthofhope.org/ ) e de uma realizadora americada que atribui (ela e os seus médicos) às obturações com amálgamas uma série de complicações cancerígenas.
o curioso é que durante muitos anos colobora com a faculdade de medicina dentária uma outra organização americana chamada 'project hope' ( http://www.projecthope.org/ ) com imensos bons resultados.
o programa pode ser visto aqui:
http://www.rtp.pt/multimediahtml/video/especial-informacao/2012-05-28
o que é intressante nesta questão da amálgama é que nem sequer me parece que seja um pressão dos grandes fabricantes (tomemos como exemplo a ivoclar vivadent, provavelmente a maior companhia mundial dentária, ou a dentsply, que após a compra da degussa para lá caminha, oferecem ~muitíssimos mais soluções na áreas dos compósitos ou das resinas do que nas amálgamas, em que praticamente não apostam.
e quanto ao preço do material utilizado por cada obturação de compósito vs amálgama, também não será por aqui que baixamos o défice (pessoal ou do estado).
a questão é intrigante por isso mesmo: se não há vantagem ecnómica; se está ultrpassada como método restaurativo; se um compósito autopolimerizável pode ser usado igualmente no deserto de gobi (a amálgama ainda necessita de um aparelho eléctrico misturador).. qual a vantagem?
para provar o quê?
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