16 de maio de 2012
Papoilas com cavalo ao fundo
Cada dia, mesmo seguindo os percursos de sempre, traz a novidade de quem tenta ter “olhos de manhã para ver” (citando uma antiga música de um amigo de juventude, belíssima e a cair no esquecimento, com xilofone e vozes de crianças no pátio da escola, como pano de fundo, mas há que cortar a tendência para a divagação, com regresso ao nobre dever da síntese, obrigação de quase anónima escriba). O animal fixa a fotógrafa, desvia o olhar e, a um chamamento, lá aceita ser figura principal do instantâneo. Para este quadro – antítese de natureza morta – escolheria o título de «papoilas com cavalo ao fundo». E assim se capta uma imagem junto ao café onde se vai comprar o jornal ao final da manhã, sob um clima a africanizar.
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