8 de maio de 2012

Maurice Sendak: where the wild things are

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Há dias, tive como tarefa a transcrição de uma entrevista a uma ilustradora de livros, cidadã do mundo. Ao longo da interessante conversa, um dos destaques ia para o ilustrador Maurice Sendak, como referência, até ao presente, para o trabalho que executa. Hoje, verifiquei na imprensa diária, que este criativo autor tinha falecido aos 83 anos. A sua carreira teve início no final da década de 40, tendo ilustrado mais de 100 livros e escrito cerca de 20. A obra prima que o lançou internacionalmente e se tornou sucesso de vendas, foi Where the wild things are, publicado em 1963. No passado, Sendak referiu em entrevista ter respondido – consta que não deixava cartas sem resposta – a uma criança, com um dos seus desenhos de monstros, sensibilizado com o texto entusiástico que lhe tinha sido enviado. A mãe do rapazinho enviou-lhe um bilhete, dizendo que o filho tinha apreciado de tal forma o «boneco» que o tinha comido. Sendak redigiu novo postal, referindo ter sido o maior elogio alguma vez recebido. O autor não apreciava a designação de ilustrador infantil, pois – segundo o próprio – o rótulo inferiorizava-lhe o talento. «Tenho de aceitar este papel. Nunca me irei suicidar como Van Gogh, nem pintar nenúfares como Monet. Não consigo fazê-lo.» Recebeu importantes prémios no mundo da ilustração infantil, tendo sido agraciado com a distinção Hans Christian Andersen, entre outras de igual prestígio.

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