29 de maio de 2012
As batatas ou quando a imaginação tira férias...
Hoje tive a visita de uma amiga que sempre opinou sobre algumas postagens pessoais por aqui deixadas. Diz-me ela – rapariga nada e criada no campo mesmo profundo, não neste próximo da cidade, se bem que povoado pela «vida selvagem» de perdizes em bandos avistadas da janela e coelhos destruidores de hortaliças no recanto da horta, dando azo a episódios de desenho animado da infância (hoje é só aquelas coisas de robots e heróis nipónicos de cabelo peculiar) – notar em todos os textos uma notória visão citadina dos espaços bucólicos. Talvez por isso, a colheita do dia tenha merecido fotografia. Sobre as batatas –tema para quando a imaginação tira umas férias – não posso deixar de ficar encantada com a colheita do dia, em tempos por aqui fotografada em fase inicial. Há quem já me compare a alguém que, tendo como obrigação para a sobrevivência, a escrita diária de crónicas, nem sempre encontra tema aliciante. As devidas desculpas por gostar tanto deste tubérculo de cultivo caseiro (e que uma certa e determinada nutricionista por aqui não passe), pois a imaginação também tem direito ao seu momento de lazer.
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2 comentários:
essa questão da obrigação diária da crónica fez-me lembrar que já tive isso como disciplina.. e perdi.
o que é mau.
não percas essa disciplina teresa :))
Concordo na essência, o mais difícl é concretizar a ideia:)
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