21 de abril de 2012

As cabeleiras coloridas


Com o marido, num estúdio parisiense. Em segundo plano, as perucas coloridas da moda de então. Quem é a figura feminina aqui representada? Não será difícil identificá-la.


Paris Match, 12 de fevereiro de 1966

6 comentários:

Luísa disse...

Eu tenho uma certa aversão a perucas. Metem-me nojo, independentemente de serem de cabelo verdadeiro ou falso, mas acho que com essas cores ainda me tentavam a umas horas de carnaval ou Street Parade. :D

Ao ver a foto lembrei-me da minha mãe que, de vez em quando, me diz: "mas pensas que isso é novidade para mim? eu já usei esse corte de saia, aqule corte de calças, aquela altura de saltos, aquele azul berrante como verniz....".
E pelo que vou vendo, parece-me que é mesmo verdade. O que se vê por aí (cores, perucas, cortes, etc.) são todos copiados (vá... adaptados) de outros tempos!

Não é que me importe muito... pois, tirando os (horrorosos) anos 80, há coisa muito engraçadas de outras décadas que eu não vivi e agora posso experimentar... :)

Quanto à pergunta que faz, não tenho ideia. :s

Jaime A. disse...

Será a Twiggy?

teresa disse...

Pois, Luísa, independentemente de se gostar ou não - a mim não me incomodam, embora sejam um fracasso por cima de um cabelo comprido (experimentei por brincadeira e não 'encaixava'):) o curioso é nos idos 60 se terem usado estas cores quando, mais tarde, lá para os 80/90, alguns terem pensado que descobriram a originalidade da cor, como sendo algo de muito moderno

teresa disse...

Não é a Twiggy, Jaime A., o que me levou a escolher esta imagem, foi o facto de a conhecida artista (não modelo) parecer menos reconhecível com o acessório.

Luísa disse...

E sem serem as perucas... Há tempos a Teresa (a Gurreiro) colocou aqui uma imagem de uma publicidade de vernizes da década de 70 (se não estou em erro) e eu comentei que ela poderia ter dito a publicidade era dos nossos dias, pois o que estava em amostra poderia ser visto em qualquer loja de cosmética.
Eu nõ vejo mal nenhum que "copiem" de outros tempos, só acho aborrecido quando dizem que são originais...

Bom Domingo! ;)

teresa disse...

Eu cada vez mais acredito que não existem grandes originalidades (tudo já foi mais ou menos criado/experimentado, e aqui penso um pouco na minha 'sardinha', a educação), tirando um ou outro golpe de génio de carácter muito pontual... por isso, não deixo de sorrir quando alguém apregoa ter inventado qualquer coisa de grande originalidade (tipo 'pólvora sem fumo'):)
Encontrei uma revista de 50 com impressões de viagem de um dos cronistas, que viajou até à Suíça e lembrei-me da Luísa, um destes dias, deixo parte do texto por aqui. Bom domingo:)