17 de março de 2012
Eufemismos
As cantigas medievais de escárnio e de maldizer da nossa lírica trovadoresca eram classificadas de modo precipitado enquanto estudantes de liceu. Recordo que, na época, aprendíamos que as primeiras criticavam referindo o nome dos visados e, as segundas, satirizavam com insinuações.
Recorrer a figuras de estilo sempre foi do pessoal agrado por exigir a reescrita de lugares comuns.
Longe de nos aproximarmos da criatividade da época do galego-português – uma escriba nunca é uma criadora - , fica a adaptação que mereceu algumas críticas pelo recurso ao eufemismo.
A sugestão não será muito gandhiana, mas deixa-se a (re)composição gráfica do cartaz…
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