gustav leonhardt foi um daqueles músicos que, não sendo um criador no sentido da composição, ombreou com os maiores criadores porque a forma como os tocava era como se una nova criação se tratasse.
tive a imensa sorte de ter assistido ao vivo à maioria dos músicos que admiro (e gosto de muitos em muitos géneros muito diferentes).
com alguns deles, muito poucos, a sensação que se tem na sala é de uma espécie de aura musical que começa mal o músico entra.
é como se a música começasse logo naquele instante da aparição e se mantivesse como magia ao longo do concerto (mesmo que nalguns a energia possa fazer cair o suor em bica).
gustav leonardt tinha essa aura.
a música era muitíssimo mais que aquele conjunto de acordes. era magia pura.
como li algures, era smooth rage against the machine...
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