31 de maio de 2011
De ar angelical
(fonte: B.auctioneers)
Atendendo a quem a acompanha, não será difícil identificar a criança de ar angelical.
Futuro Eduardo VIII e acertou a Ana Fundo.
30 de maio de 2011
Guiné, 1962
Cartas eram lidas e escritas, tentando amenizar uma saudade crescente. Eram tempos tristes os da Guerra Colonial.
A mulher da fava rica
Dois filhos e quatro netos a senhora Deolinda Neves, ilustre fornecedora de fava rica à população que cerca a Rua Capitão Roby. Nasceu em Lisboa e por aí vai vivendo: há 30 anos faz da concha e da panela o seu emblema profissional. Cada medida vale cinco tostões: ela compra por 3$50 cada um dos vinte litros de fava rica qua vende aos domingos. Mas, p’ra isso, é peciso ter “pergão suável” diz.
Revista Flama
29 de maio de 2011
O Azeite Triunfo
Ontem chego à lojinha do Zé e da Nélia em Santa Clara, na Feira da Ladra, pergunto por novidades e sou surpreendida por parabéns e uma prenda. A lata é linda e já está na minha cozinha! Obrigada Zé e Nélia:)
Cinéfilo
Colagem
28 de maio de 2011
Parabéns, T !
Muitos parabéns, T. Um dia festivo cheio de coisas boas. Como nestas matérias toda a ambição é pouca, que sejam muitos os teus dias de sol embora sigam desejos para um dia 28 de Maio especial e à maneira. Beijinhos e...
aquele abraço
27 de maio de 2011
Dois em um
26 de maio de 2011
Encontro marcado
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A franga
Depena-se, esvazia-se, lava-se e esfrega-se por dentro e por fora corn urn dente de alho e sal fino.
Cortam-se as patas e as asas e atam-se as pernas corn urn fio de algodão perlé..
Põem-se a cozer nurn litro de agua temperada corn sal, o pescoco, as asas, as patas e os miúdos, juntarnente corn urn pedaco de toucinho, urna cebola, quatro troncos de aipo e dez bagos de pimenta em grão. Quando levanta fervura, diminui-se o lume para cozer lentamente e o caldo apurar e reduzir a meio litro.
Enquanto se faz o caldo cozinha-se a franga.
Põem-se dentro dum tacho oitenta gramas de Margarina ‘Chefe”, quarenta gramas de presunto entremeado, cortado em bocadinhos, uma cebola grande e duas cenouras rnédias picadas. Leva-se ao lume, vai-se mexendo e, logo que a cebola estiver cozida, coloca-se dentro a franga, tapa-se e deixa-se corar, voltando-a dos dois lados. Começa-se entäo a deitar água, em pequenas porções, de cada vez, para estufar a ave que deve ferver sempre ern lume brando.
Quando estiver quase pronta prepara-se o arroz.
Coa-se o caldo e mede-se o meio litro. Tiram-se os miúdos, as patas e o pescoço, corta-se tudo em bocadinhos e deita-se num tacho juntarnente corn cinquenta gramas de Margarina “Chefe” e os 18 bocadinhos do presunto que se tiram do estufado da franga. Põe-se o tacho em lume vivo e salteia-se tudo. Junta-se o caldo medido e logo que levanta fervura, deitam-se duas chávenas de arroz, que já deve estar lavado e escorrido num passador. Mexe-se e mete-se no forno para cozer. Tira-se, quando estiver aberto, põe-se de lado durante vinte minutos sem tapar o tacho. Volta-se então para dentro dum recipiente largo e solta-se todo com um garfo.
Dispõe-se a franga, que já deve estar trinchada, dentro duma travessa aquecida, rega-se com o próprio molho, rodeia-se com o arroz e serve-se sem demora.
Robinson Crusoé
25 de maio de 2011
Homenagem ao Prof. João Chaves Santos
Sábado, 28 de Maio, no D. Pedro V
No próximo sábado, dia 28, a partir das 14.30h, no auditório da Escola Secundária D. Pedro V, em Lisboa, acontecerá um evento original: uma homenagem de antigos alunos àquele que foi um dos mais conceituados e venerados professores de música do nosso país: João Afonso Chaves Santos.
Tendo-se iniciado nas lides musicais no Seminário dos Olivais, onde estuda para padre, fazendo parte do respectivo Coro. Acaba por desistir da carreira religiosa dedicando-se à música e aperfeiçoando os seus estudos no Conservatório Nacional de Lisboa. No entanto, foi já nesta fase convidado para gravar os solos de alguns 'singles' de música religiosa, da série 'Psalite'.
Faz, então, diversas participações em Óperas e Operetas, nomeadamente no Teatro Nacional de S. Carlos, a convite de Álvaro Malta, como solista. Nesta fase é ainda conhecido por João Afonso.
Inicia a sua actividade como professor de Educação Musical numa escola de Almada, passando depois pelos liceus Pedro Nunes e Camões, chegando ao Liceu D. Pedro V no ano da fundação deste, em 1969.
Participa ainda no Coro Gulbenkian e publica brochuras de apoio ao ensino da Educação Musical para o Ensino Secundário.
Começa então a formar o Coro do D. Pedro V, que tem a sua primeira actuação por altura do Natal de 1972. No repertório dessa altura constavam temas como 'Vejam Bem' ou 'Canto Moço', bem demonstrativos da sua coragem e irreverência. E é nesta fase que ganha o carinhoso 'petit-nom' por que ainda hoje é conhecido por gerações e gerações de alunos: Joãozinho da Voz Doce.
Até 1998, quando se aposentou, o Professor Chaves Santos deixou um grande legado pedagógico, como o comprova o louvor publicado na altura no Diário da República. Através das aulas de Educação Musical e da criação do Coro do D. Pedro V, tornou-se num exemplo para muitos jovens que por aquele Liceu/Escola passaram e que ainda hoje, 13 anos após a sua aposentação, se revêem na sua personalidade de aglutinador de jovens em torno da música e da vontade de cantá-la, executá-la, escutá-la, vivê-la.
Como ficará bem patente no próximo sábado, com esta homenagem presencial que, para além de dar o seu nome ao novo auditório do D. Pedro V, inclui a actuação de várias dezenas de seus ex-alunos, quer em coro, quer a solo. Destes, alguns nomes são bem conhecidos de todos, como os actores João de Carvalho ou António Melo, ou os músicos Alexandre Delgado ou Paulo Costa (Ritual Tejo).
Todos os ex-alunos e professores do D. Pedro V estão convidados para assistir e participar neste evento pleno de emotividade e carinho.
(Texto de António Gonçalves Pereira)
Janelas
Janelas são olhares que se rasgam sobre o mundo e proporcionam uma infinidade de livres associações , consoante o ângulo captado.Torna-se, pois, aliciante, fotografá-las de diversas perspectivas , viajando pela liberdade criativa que proporcionam, imaginando-se deambulações por espaços ilimitados ou apelativos convites à introspecção.
Vogando no tempo, lembram ainda episódios romanescos (deixemos de parte as defenestrações, embora possam surgir tentadoras nos tempos que correm), como serenatas ou casadoiras filhas de família que, em distâncias temporais, conversavam com os seus “apoderados” (não no sentido tauromáquico), para utilizar um termo de um avô de grata memória. Na última situação, evocam-se relatos distantes de quem assim comunicava com os seus mais-que-tudo, de uma altura hoje impensável, dando provavelmente a conhecer a toda a população local o teor de íntimas considerações. No entanto, torna-se impossível deixar de sorrir ao lembrar que a vida privada se vai diluindo – sim, existe aqui algo de voyeurismo consentido - quando ouvimos aqueles a quem conferimos o cada vez mais raro dom da sensatez. Dizia-me há pouco uma grande amiga oriunda de uma pequena aldeia do interior que não viajava por redes sociais porque as considerava mais devassadas do que o estreito vilarejo de origem, com cerca de uma centena de habitantes.
Deixando de parte a divagação sobre este olhar para um universo mais ou menos redutor, será fácil descobrir que janela aqui se encontra retratada do plano onde nos situamos para as alturas em que majestosa se assoma. Onde se encontra tão apelativo olhar para o mundo? Fácil, o desafio.
Palácio Nacional de Sintra, acertou a Branca.
24 de maio de 2011
Sob um rochedo
Chegada ao local habitualmente deserto, verifico que não há espaço para deixar o carro na área de estacionamento - afinal a hora do nosso ensaio geral ainda não chegou e decorre um evento inesperado, a reunir gente de ar misterioso que abandona lentamente o pequeno largo. Seguindo uns metros em frente pelo sinuoso empedrado, estaciono perto do banco abrigado sob a rocha. Uma colega de cantorias diz-me, com ar perplexo, que por muito cansada que estivesse não arriscaria sentar-se debaixo do pedregulho. Dou-lhe razão, ficando a pensar como existem recantos tão bonitos. Conseguem localizar o banco de pedra?
Estrada que liga S. Pedro de Penaferrim à fonte da Sabuga e acertou o Bruno Santos.