5 de janeiro de 2011

Pensamos que estão connosco para sempre

Dia de lágrimas e de tristeza, já a saudade a pairar e não adianta pensar que a vida é mesmo assim. Sabemo-lo, vivemos a experiência dos que nos morrem e o vazio que deixam, mas este desamparo permanece. Permanentemente órfãos. Não vão estar sempre connosco. 

9 comentários:

Luís Maia disse...

Depende do ponto de vista, eu acho que estarão sempre connosco.
Independentemente disso nada invalidada que não exista a saudade pelo afastamento momentâneo

T disse...

Neste momento só me ocorre pedir ao meu irmão que resista e vença esta situação.

teresa disse...

Ficam sempre excelentes memórias, T. O tempo encarrega-se de as preservar... e as desculpas se isto parecer um chavão (a título pessoal, garanto-te que o não é)

Carlos Caria disse...

Nestas ocasiões fico sem palavras, só restam memórias boas que ficam e que guardo comigo eternamente.
Beijinhos
Carlos Caria

Euzinha disse...

Este ano também perdi 2 pessoas: os meus pais. Ainda me estou a habituar e embora o tempo passe e a dor amaine, as recordações ficam para sempre.

MCA disse...

Querida Teresa, não passa, não haja ilusões. Aprende-se a viver como um amputado. E até se pode ser muito feliz, por estranho que pareça, a felicidade vai voltando. Agora, é uma travessia muito solitária e as palavras de ânimo soam estranhas. Mas aquele que partiu merece que continuemos os mesmos que eles conheceram e amaram. É a melhor (única?) homenagem.

AnaMar (pseudónimo) disse...

Nestes momentos ainda as palavras são força. Ainda os votos de energia sustentam o olhar. Apenas podemos ser solidários com as dores que também já sentimos. E o tempo vai ajudando a amenizar. Mas ainda é tempo de vida e de sorrisos. Mesmo que custem a rasgar o olhar.

Daqui para aí, um abraço apertado e um beijo nessas bochechas de menininha.

T disse...

Obrigada pela dica, Joel.

Branca disse...

Tendo andado um pouco arredada por motivo semelhante ao assunto tratado neste post, chego aqui e deparo com a sua tristeza. Quero deixar só um grande abraço, visto que neste momento compreendo tão bem esta dor, e lembrar uma amiga que me disse que esta é uma "saudade adquirida".
Mas estar vivos é isto mesmo, certo, T.?

Grande beijinho.