22 de setembro de 2010

Roupas desfraldadas



Vi praças sossegadas, quase provincianas, com o seu chafariz, suas velhas amoreiras que a luz doira, ruas estreitas e escuras, roupas desfraldadas, quase tocando a cabeça dos transeuntes. Texto de Maria da Graça Azambuja e desenho de Ofélia Marques.


Revista Panorama, 1947

3 comentários:

Anónimo disse...

Ropa interior al exterior.....Manca Finezza?

Ricardo António Alves disse...

A Maria da Graça Freire, irmã da Natércia; a Ofélia, 1.ª mulher do Bernardo.

Branca disse...

Provavelmente a descrição, feita hoje em dia, seria bem diferente: praças com contentores de lixo a deitar por fora, desassossegadas pela buzina de algum carro estacionado que reclama por querer sair e estar um outro a obstruir; chafariz semi-destruido e coberto de grafittis de mau gosto; amoreiras cortadas de que apenas restaram os cotos no passeio; ruas estreitas em que é dificil passar porque os andaimes de obras (paradas?) por ali ficam...que tristeza.