No dia 25 de Agosto de 1988 a cidade de Lisboa foi palco de um dos mais violentos incêndios da sua história – o “incêndio do Chiado”.
Este incêndio provocou a total destruição de 18 edifícios, alguns deles emblemáticos do comércio da cidade: Armazéns do Chiado, Estabelecimento Eduardo Martins, Pastelaria Ferrari, Casa Batalha, e outros espaços do comércio tradicional. Muitos escritórios e habitações ficaram também destruídos. Calcula-se que cerca de 2.000 pessoas perderam os seus postos de trabalho.
No combate ao incêndio estiveram envolvidos cerca de 1.150 homens e 275 viaturas.
Registaram-se duas vítimas mortais e 73 feridos, na sua esmagadora maioria bombeiros.
Este acontecimento marcante na vida da cidade foi, pela sua dimensão, alvo de uma enorme cobertura mediática, tanto em Portugal como no estrangeiro. Desde as primeiras notícias, ainda carregadas de incerteza, divulgadas no início da tragédia, até ao acompanhamento do longo processo de reconstrução da autoria do arq.º Siza Vieira, são milhares as referências que este acontecimento suscitou. A informação que aqui disponibilizamos refere-se apenas à cobertura que o Diário de Lisboa fez do acontecimento nas duas primeiras semanas.
Veja aqui.
2 comentários:
Esta data é para relembrar e para esquecer. Um lisboeta, acabado de a abandonar há poucos meses, de a trocar por outra cidade, ver o centro da sua cidade a arder daquela maneira é um momento doloroso, que relembro e que quero esquecer. Após este tempo todo tenho agora planeado voltar a ver o Chiado tal como está.
Eu encontrava-me nos Estados Unidos, foi a notícia de abertura dos blocos noticiários...
Helena
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