1 de junho de 2010

Utopias para um dia com etiqueta

Andar descalça na terra molhada do quintal, saborear bolas de Berlim, saltar muros com irmão do meio, ouvir histórias e ter livros de pano (onde estão eles hoje?) levados para todo o lado . Que todas as crianças tenham direito a ouvir canções de embalar, a contar as estrelas (sem a superstição de crescerem verrugas na palma das mãos) e a andar, pelo menos uma vez na vida, de carrossel (e neste particular estou a citar um escritor)na feira da aldeia.

2 comentários:

Luísa disse...

Olá!!
Eu nunca tive livros de pano. Mas no infantário havia um que me deixava louca. Com umas letras bem desenhadinhas, que me encantavam, mesmo sem eu saber ler.
O seu último desejo, citado ou não, é lindo. Mas em Portugal... onde andam os carrosséis?? E as (verdadeiras) feiras de aldeia??...

teresa disse...

Olá Luísa,
Eu tive livros de pano, lavados todas as vezes que fossem necessárias, pois andavam comigo no meio dos «bolos» feitos no quintal com terra e água:)... ainda me lembro que eram da Majora, com especial destaque para o da «Carochinha» que terminava com um desenho impressionante do João Ratão «cozido e assado no caldeirão» (nunca percebi porque terminava de modo tão desastroso). Quanto ao desejo citado é do livro «Crescer Vazio» de Pedro Strecht... sobre as feiras de aldeia, é bem certo que já se encontram muito adulteradas e, sobre isso, já por aqui se tem postado.